Spazi di vita o di morte?

L’uomo e la donna hanno bisogno di spazio per vivere; in uno spazio vero e proprio sono stati posti nella notte dei tempi; ma in quella notte gli è stato donato anche uno spazio particolare e originale: la coscienza.
Lo spazio non è solo un concetto fisico o geometrico, è prima di tutto lo spazio del proprio corpo con le sue ombre e le sue luci, con le sue scelte e non scelte.
Nel volgersi di questa estate 2017 come non evidenziare tanti spazi di opportunità ovvero di tragedie.
Tanti sono i giovani che hanno investito in spazio e tempo cattivi.
Forse ricorderemo quegli adolescenti o poco più che hanno seminato morte senza senso a Barcellona. Ma perché dimenticare quanti sono morti senza senso a causa di droghe o violenze gratuite?
Giovani che uccidono e giovani che sono uccisi nello spazio di poco tempo. Lo spazio della morte sembra l’unico spazio che si voglia veramente rivelare, mettere in luce. In un modo o nell’altro. Forse era già così anche ai tempi dei Montecchi e Capuleti?
È ardito pensare che comunque siamo sempre di fronte a forme di terrorismo che vuole guadagnare spazio a ogni costo.
Noi adulti vogliamo trovare lo spazio per ragionare su questi fallimenti educativi?
I giovani di Barcellona e non solo sono “s”cresciuti nelle periferie delle nostre città, con o senza ius soli! Ma anche tanti nostri giovani sono “s”cresciuti nelle periferie educative delle nostre modernità con ius soli e … ius sanguinis!
Quando dovevamo affrontare gli spazi delle banlieu dove eravamo?
E quando dovevamo affrontare gli spazi delle discoteche e delle droghe di vario genere?
I nostri giovani cercano spazi per vivere ma se non diamo loro spazio se lo cercano in altri modi.
Forse però possiamo dare loro lo spazio di piazza Indipendenza a Roma, magari una buona doccia finale potrebbe risolvere tanti problemi in modo più efficace di tante sfide educative.

Non so se i miei tempi giovanili fossero migliori, però so che possiamo avere tempi migliori se impariamo a dare più spazio alla creatività e alla voglia di essere di tanti giovani.
Basterebbe cambiare un poco il nostro sistema di vita, basterebbe chiedere un po’ di più purché sappiamo dare un po’ di più di vita
Se sono riuscito io a trovare spazi per tanti giovani con cui lavorare, sudare, pensare, pregare, giocare, investire del buon tempo in Italia, in Albania, in Brasile perché non potremmo riuscirci di più insieme?
Insieme, insieme, dobbiamo recuperare spazio per investire di più del tempo buono per i nostri giovani, se vogliamo che la morte non trovi più spazio nelle ramblas, nelle disco, nelle piazze. È una questione di coscienza!

Giannicola M. prete

Os jovens brasileiro

De um modo geral os jovens são vistos pela sociedade como um grupo problemático a ser trabalhado continuamente, isso devido à fase que exige cada vez mais da juventude moderna. Porem, antes de ser discutido o tema juventude, vale a pena analisar e refletir o conceito da palavra juventude. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra juventude significa quadra da vida em que é jovem. Existem também outros conceitos em que Juventude é definido como período da vida do ser humano compreendido entre a infância e o desenvolvimento pleno do seu organismo.

Entretanto é importante trabalhar esses conceitos de modo coerente, isto é saber como funciona essa quadra da vida em que é jovem, buscando assim entender o jovem e seu papel na sociedade. As crianças crescem com o enorme desejo de ser adulto, ao menos chegar a maior idade, carregando em seu coração o desejo da “liberdade”. Porem, a liberdade não é vivida do jeito certo, mas afinal o que é jeito “certo”?

São Paulo Apóstolo na sua primeira carta aos Coríntios escreve: “Tudo posso, mas nem tudo me convém” (6,12). Aqui o apóstolo deixa claro que a liberdade não pode ser vivida de qualquer jeito, mas que cada um tenha consciência de como viver de modo correto e coerente. Viver do jeito certo envolve muitos valores que adquirimos dos nossos pais, como, respeito, integridade, caráter, etc.

Essas coisas não é nada mais que o fundamental para viver em paz consigo mesmo, e com os nossos entes queridos, mas e com a sociedade em geral, será que basta ter esses valores para viver de bem com todos? Na verdade é necessário saber trabalhar cada valor e coloca-los em prática no dia a dia. Alguns jovens acreditam e conseguem manter esses valores em sua vida dentro da sua casa e fora dela através da ajuda da sua família, tudo depende da sua educação e como cada um aproveita dela.

Para outros jovens a liberdade faz parte e depende de um plano espiritual, ou seja, se o jovem viver aberto a se relacionar com Deus e com a igreja. É como se a igreja fosse um caminho que vai motivar os jovens a viverem cada vez mais em contato com Deus. O jovem tem medo desse envolvimento com a igreja, talvez seja por medo de responsabilidades ou por falta de conhecimento sobre os benefícios espirituais que a igreja propõe.

O real problema é que muitos desses jovens não sabem ao certo o que é de fato a liberdade, nem onde a encontrar. Os jovens estão cada vez mais sendo manipulados pela sociedade, isso ocorre através da mídia, redes sociais, televisão, etc.

O jovem e a igreja

Quando pronunciamos a palavra Igreja, vem à mente um templo com pessoas cantando hinos de louvores gregorianos, ou até mesmo um templo cheio de pessoas falando de Deus. Para alguns jovens quando se fala de igreja, já imaginam um pastor berrando aos prantos que Jesus está chegando, ou ate mesmo vem à mente uma instituição financeira, onde tudo gira em torno do capital. Isso mesmo, a cabeça dos jovens de hoje em dia funciona exatamente dessa maneira, são muitas imagens distorcidas que se tem da igreja.

Talvez isso ocorra devido à falta de conhecimento e informação. A ignorância e a falta de entendimento fazem dos jovens ignorantes, e muitos deles se acham bons críticos por pensarem assim. Mas o que interessa discutir é o que realmente afasta os jovens da igreja? O que faz deles seres tão vulneráveis as coisas do mundo. É muito interessante refletir sobre isso, a necessidade que a juventude brasileira tem de se alimentar de espírito.

O mundo está cada vez mais conturbado, isso devido ao mundo moderno e suas exigências. Os jovens sentem cada vez mais a necessidade de se adequar a esse mundo, como se caso essa adequação não seja possível, sua felicidade e seu lugar no mundo também se torna quase impossível. O teocentrismo pode não ser mais algo relevante para a sociedade, mas deve ser relevante dentro de cada pessoa, ou seja, Deus deve ser o centro na vida de todos, caso contrário os jovens continuarão sendo vitima e reféns do mundo.

Muitos jovens acreditam que não precisam necessariamente ir à igreja para ser um cristão, eles almejam por um bem maior que seja valido para todos, esse bem pode acontecer através de suas práticas. Para eles ser cristão é isso, é fazer o bem, seguir os ensinamentos de Cristo, mas sem a necessidade de seguir uma doutrina religiosa. Isso devido à falta de informação sobre o que de fato é a igreja. Talvez igreja seja exatamente isso, na verdade ser igreja é isso, é viver em comunhão com todos, assim sempre buscando fazer o bem. Já dizia São Paulo Apóstolo em uma de suas cartas aos coríntios:

«“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós”? Se alguma pessoa destruir o santuário de Deus, este o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. A sabedoria humana é loucura» (3, 16-17).

As palavras de São Paulo deixam claro que os jovens que pensam dessa maneira estão seguindo um bom caminho, mas talvez não seja o suficiente. A igreja pode oferecer muitas coisas boas, como por exemplo, como ajudar os jovens a colocar em prática os ensinamentos de Jesus Cristo.

O que a igreja tem a oferecer?

A igreja quer fazer desses jovens bons cristãos, homens e mulheres de bem que lutam por um mundo melhor, isto é, jovens que busquem evangelizar e levar aos povos e nações o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. Mas isso não é uma tarefa fácil para as igrejas hoje em dia, as pessoas estão condicionadas a uma vida que não existe Deus, a um sistema capitalista que suga cada vez mais a juventude brasileira. Em primeiro lugar o dinheiro, em segundo lugar os bens materiais, em terceiro lugar os prazeres mundanos. E Deus? Ele entra em cena na hora do desespero, quando nada desses desejos são realizados.

As drogas, o álcool, a sexualidade desregrada, deixa os jovens cada vez mais com suas ideias e afetividades desordenadas, levando-os a cair na doença do século: a depressão, entre tantas outras enfermidades que os deixam sujeitos a todo o momento. Isso ocorre principalmente nas grandes cidades e capitais, onde tudo gira mais rápido, onde tem maior parte do capital. Essa realidade de jovens pode ser presenciada em grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. A maior causa de afastamento dos jovens da igreja são as drogas e tudo aquilo que tira o jovem da sua realidade e o afasta da verdadeira felicidade.

Hoje em dia, muitas paróquias e comunidades trabalham com movimentos de combate as drogas (cigarro, bebida, entre outras). São movimentos que contribuem para que os jovens se libertem dessa falsa felicidade e encontre a verdadeira alegria, Cristo Jesus.

Alguns jovens principalmente aqueles que não tiveram uma educação religiosa são ateus, eles acreditam em energias superiores que os movem a viver todos os dias. Assim partindo-os e os entregando a seitas com promessas e doutrinas incabíveis para os dias de hoje, e muitas vezes contrárias ao evangelho. Alguns pais batizam seus filhos por obrigação e muitas vezes por tradição, isso implica muito na busca de entender o verdadeiro sentido do batismo, sobretudo se descobrir um ser amado por Deus.

Buscar entender o lado espiritual é muito importante para o crescimento pessoal de todos, e principalmente daqueles que já estão dentro da igreja. Aos que já estão engajados orar e vigiar para que a cada dia busquem se alimentar da palavra de Deus e das coisas que os edificam como cristãos e filhos do Pai. Pois se dizer católico ou membro de qualquer religião cristã, e não se preocupar com o bem-estar espiritual, não alimentar o espírito não adianta, assim como nosso corpo necessita de alimentos para sobreviver, nossa alma precisa de Deus para nos manter vivos no espírito e em sintonia com Ele.

Cabe aos jovens das paróquias, buscarem mais a Deus e ajudar mais aos que necessitam vivenciar um encontro com Cristo, mas desde que esse encontro não seja somente momentâneo, uma vez na vida, mas que esse encontro seja diário e permanente, que haja perseverança nas orações e nas ações. Como dizia Santo Antonio Maria Zaccaria: “Correr como louco não só para Deus, mas também para o próximo”.

Widsom Paulino

Trabalhar como voluntário zacariano

Palestra no campo de trabalho de inverno para juventude zacariana; Miguel Pereira – RJ – 19 julho 2017.

Comecei a trabalhar como voluntário ainda bastante jovem, com 12/13 anos, recolhendo papel, roupas velhas e ferro para vender a fim de arrecadar dinheiro para missões. Depois de um terrível terremoto em Napoli, com 10 jovens, dediquei meu tempo para reconstruir um pequeno vilarejo.
Com o tempo, comecei a ter diferentes experiências de voluntariado, ensinando na escola com os professores, sempre convidando um jovem a dedicar seu tempo para outro alguém.
Dez anos atrás, com Cristina e outro estudando, fomos para o México na nossa nova paróquia, para trabalhar com as crianças e jovens do lugar: era cansativo, mas belo.
Quando nos encontramos no fundo do poço, quando se pensa que tudo está torto, ajudar os outros te faz perceber que seu problema é grande, mas também existem outras pessoas também com problemas, então pode voltar a sorrir. Quando você se vê como pecador e pensa que nao poderá mais amar, que não é digno do amor de Jesus, fazer um gesto de caridade lhe mostra que ainda podes amar, assim pode se reerguer de seus pecados.
Não são poucas as pessoas e jovens que dedicam seu tempo para o voluntariado. A Itália, por exemplo, tem o maior número de voluntários da Europa. Mas também são muitos os jovens que não dedicam seu tempo, por pensarem apenas em si próprios.
Dedicar tempo para outra pessoa não é um gesto romântico, é um modo de vida. Não se pode ser bom apenas para ajudar idosos ou aqueles na prisão. Um voluntário tenta ser bom em todas suas escolhas de vida. Um exemplo semi sério: não posso me colocar a serviço de alguém sem me pôr a serviço daquele que cria. A encíclica Laudato si’ recorda a força da dimensão do voluntariado dando atenção a criação. Um exemplo é como usamos a água, se pensamos somente em gastar ou se pensamos em utilizá-la conscientemente.
Há uma dimensão cristã no voluntariado: dedicamos nosso tempo a outro alguém não só por ser um gesto bonito ou para nos sentirmos bem, mas porque Jesus nos convida a servir o outro, aos pobres, porque a face de Deus é pobre. Voluntariado é uma vocação/missão!
Hoje mais do que nunca se precisa de uma formação e coordenação para trabalhar como voluntário. Isso é um dever ético, não só pelo motivo de associações laicas serem muito profissionais, mas porque um cristão não pode fazer algo com o pensamento de que uma Ave Maria basta para enfrentar devida situação. Existe um trabalho de formação que nós, Barnabitas começamos há algum tempo na Itália e estou contente de estar aqui para compartilhar com vocês essa formação.
Vocês, juvens do Rio de Janeiro, estão nos primeiros estágios dessa formação profissional e também espiritual. É uma formação que não posso fazer sozinho como padre, mas preciso que se juntem os leigos e profissionais.
Faço um exemplo: reparem e observem o modo o qual trabalham. Se coloquem a falar de nosso trabalho, do nosso modo de trabalhar. Isso é fundamental para crescer e fazer crescer.
Quando começamos nossa missão na Albânia (15 anos atrás), porque aprendemos a ver e julgar nosso trabalho, surgiu o Barnabiti APS. Uma organização reconhecida pelo governo italiano.
Especialmente no mundo de hoje, mundo esse globalizado e regulamentado, é necessário existir uma organização de referência para certificar nosso trabalho. Parece difícil, mas é necessário.
Agora temos de aprender a trabalhar melhor em conjunto com o mesmo objetivo: amar o próximo onde o Espírito Santo nos leva, este é um ensinamento de SAMZ.

Se somos #SAMZseguidores, esta é a estrada!

p. Giannicola M. Simone