Não é segredo para ninguém que o carnaval brasileiro é, além de uma festa popular no Brasil, um enorme espetáculo, considerado por alguns como o maior da Terra. Originário da antiga festa religiosa “carne vale”, em que se celebrava o adeus à carne antes que a Quaresma tivesse início (e começasse o período de jejum e abstinência), hoje o evento ganhou grandes proporções como festa secular.
No Brasil, o carnaval apresenta os traços culturais regionais somados às antigas tradições cristã. Em grande parte do nordeste o axé e o frevo tomam conta do momento, exportando para os quatro cantos do planeta seus artistas e atraindo fãs de todo lugar. No norte do país, acrescenta-se à festa o folclore amazonense dando ao evento a presença dos bois de Parintins em grandes desfiles. No centro-oeste a festa apresenta grande influência sertaneja; e no sul e sudeste existe a predominância de grandes desfiles em uma enorme passarela, compostos de carros alegóricos e muitas alas fantasiadas, além dos clássicos blocos de rua que arrastam multidões.
Ainda que as festas locais não agradem a todos, especialmente do ponto de vista religioso, pois por vezes toma proporções desnecessárias de promiscuidade e afins, não se pode negar que a ocasião oferece uma verdadeira e democrática variedade de oportunidades. No Rio de Janeiro, em particular, existe espaço para todos: há aqueles que aproveitam para comemorar nos blocos de rua e grandes bailes, seguindo trios elétricos pelas ruas da cidade; aqueles que preferem aproveitar o feriado por ele gerado para descansar e fazer uma pausa na correria do dia-a-dia; aqueles que se valem dos inúmeros retiros oferecidos na época pelas Igrejas, dioceses e comunidades para um maior contato com Deus; etc. Fazendo desta festa uma verdadeira manifestação artística e popular, por ser feita pelo povo e para o povo.
Ana Clara Fontenelle e Igor de França, Rio de Janeiro Parr. N.S de Loreto
Non è un segreto per nessuno che il carnevale brasiliano è, oltre una festa popolare in Brasile, un enorme spettacolo, considerato per alcuni come il più grande della Terra, del pianeta. Originaria festa religiosa “carnevale”, dove si celebrava l’addio alla carne prima che iniziasse la Quaresima (e iniziasse il periodo di digiuno e astinenza), oggi l’evento ha aumentato le sue proporzioni come festa secolare.
In Brasile, il carnevale presenta i tratti culturali regionale uniti alle antiche tradizioni cristiane.
In gran parte del Nord Este l’axe e il frevo (due tipiche danze locali) prendono in mano la situazione, esportando verso i quattro angoli del pianeta i suoi artisti e attraendo i fan da tutte le parti. Nel Nord del paese, si aggiunge alla festa il folclore dell’Amazzonia donando all’evento la presenza dei buoi di Parintins in grandi sfilate. Nel Centro Ovest la festa presenta una grande influenza dell’entroterra; e nel Sud e Sud Est vi è un predominio di grandi sfilate in un’enorme passerella, composta da carri allegorici ali di gente molto piene di fantasia; una passerella capace di bloccare la strada e trascinare le moltitudini.
Anche se le feste locali non sono gradite da tutti, soprattutto dal punto di vista religioso, anche perché a volte assumono situazioni non necessarie di promiscuità, non si può negare che l’occasione del Carnevale offre una vera e democratica varietà di opportunità per tutti.
A Rio de Janeiro, in particolare, c’è posto per tutti: ci sono quelli che approfittano di celebrare grandi incontri di strada e grandi balli, seguendo dei trios eletrico per le strade della città; quelli che preferiscono godersi il giorno di festa per riposare e fare una pausa dalla corsa di ogni giorno; quelli che godono dei numerosi ritiri spirituali offerti dalle chiese, diocesi e comunità per un maggiore contatto con Dio.
Tutto ciò fa di questa festa una vera e propria manifestazione artistica e popolare, perché fatta dal popolo e per il popolo.