Um tempo muito corrido

Hoje em dia vivemos um tempo muito corrido, a rotina nos faz programar qualquer coisa, desde trabalho, casa e escola, as vezes programamos até a hora de encontrar com Deus, mas a grande pergunta que inquieta o coração de muitos é: Onde eu encontro Deus? Por que tem dias em que vamos a igreja e não conseguimos estar completo na presença do Senhor?  Por que as vezes nós sem querer acabamos mecanizando o encontro com Deus?

Talvez essas dúvidas que parecem ser tão simples tenham surgido pelo fato não estarmos com intimidade, com Deus, achamos que não podemos questionar, achamos que não temos o direito de falar. O Pai está em todos os lugares e sabe o que fazemos, mas antes Dele fazer qualquer coisa, ele sempre pede permissão. Como vamos mecanizar algo que pode acontecer a qualquer instante? Deus está em tudo e mesmo na sua imensidão Ele se faz simples, Ele pode está em num “bom dia” em num “abraço” em um irmão que precise, até mesmo em uma brisa leve ou no por do sol, ir ao encontro de Deus é maravilhoso, mas sentir Ele não tem explicação.

Santo Antonio Maria Zaccaria nos exorta: “o amor nasce do conhecimento”. É conhecendo Deus e percebendo-O nas pequenas coisas que conseguiremos ama-Lo e amar nosso próximo.

Neste Encontro Nacional da Juventude Zaccariana (ENJUZ) do Brasil vivemos isso de uma forma muito sublime e intensa. Descobrimos nas pequenas coisas, nos gostos pessoais semelhantes, no entendimento apenas pelo olhar, na defesa da dignidade do próximo…; que estávamos verdadeiramente entre irmãos, e ali estava Deus. Não éramos mais pessoas de estados e cidades diferentes, de costumes e até fuso-horários diferentes, mas sim irmãos. E parecíamos mesmo irmãos que se conheciam a vida toda mesmo tendo nos conhecido, em sua maioria, ali mesmo. No respeito mútuo e na tolerância, no encher o copo de água para o outro, como vimos o pequeno “Neto” fazer inúmeras vezes, no sentar para conversar com alguém que estava mais quieto, no “ensinar o carimbó” para quem não conhecia, no amor e dedicação que a equipe da cozinha temperava a comida, no deixar o irmão cansado cochilar nos tempos livres, no se varrer o chão ao término do dia: ali estava Deus.

Vivenciamos naqueles quatro dias de encontro o que Jesus pregou no evangelho em tantos e pequenos detalhes que talvez nem tenhamos percebido a grandiosidade de tudo aquilo, mas na alegria que sentimos, no sentimento de completude ao término do encontro, ali estava Deus.

E agora, ao término do encontro, munidos de tamanha alegria e amor, de todo esse amor que nasceu do conhecimento de Deus e do estreitar os laços com o próximo, de perceber que não estamos sozinhos, precisamos ir além e, com esse amor, fogo e luz, contagiar muitos mais!

Escrito por: João Marcos Reis e Ana Clara Fontenelle

Jovens, Igreja e sociedade

In questa settimana in cui 300 giovani sono radunati a Roma per l’assemblea pre-sinodale offriamo ai nostri lettori le risposte dei Giovani Zaccariani di Rio de Janeiro al questionário proposto per preparare il Sinodo I Giovani, la fede e il discernimento vocazionale.

A finalidade deste questionário é ajudar os Organismos que têm direito, a expressar a sua compreensão acerca do mundo juvenil e a ler a sua experiência de acompanhamento vocacional, tendo em vista a coleta de elementos para a redação do Documento de trabalho, ou Instrumentum laboris.
Para ter em consideração as diversas situações continentais, depois da pergunta n. 15 foram inseridas três interrogações específicas para cada uma das áreas geográficas, às quais os Organismos em causa são convidados a responder.
A fim de tornar este trabalho mais fácil e sustentável, pede-se aos respetivos Organismos que enviem em resposta aproximadamente uma página para os dados, sete-oito páginas para a interpretação da situação e uma página para cada uma das três experiências a ser compartilhadas. Se for necessário e desejável, poder-se-ão incluir outros textos para corroborar ou integrar este dossier sucinto.

  1. Interpretar a situação
  2. a) Jovens, Igreja e sociedade

Estas perguntas referem-se tanto aos jovens que frequentam os ambientes eclesiais, como àqueles que vivem mais distantes ou até alheios à Igreja.

  1. De que modo vós ouvis a realidade dos jovens?

R: Através dos movimentos de adolescentes e de jovens, procurando mostrar Cristo e a vida cristã a outros jovens, de acordo com a realidade de cada grupo. Dentro do EAC temos os círculos quinzenais (com grupos de jovens de mesma idade) que são os momentos onde os jovens mais conseguem expressar o que sentem e os tios (casais) podem ouvir e orientar.

  1. Quais são os principais desafios e quais as oportunidades mais significativas para os jovens do vosso país/dos vossos países hoje?

R: O principal desafio seria seguir na sociedade a moral cristã, viver de acordo com a nossa fé, pois somos julgados por isso. Grandes são as tentações do mundo, que fazem com que os jovens se sintam mais atraídos, nos desviando do caminho da santidade, muitas vezes não disponibilizando tempo pra comunidade da igreja. Outro desafio é a falta de apoio e participação das famílias nesse processo de evangelização.

As principais oportunidades são movimentos como o EAC que nos puxam para dentro da Igreja e nos colocam em contato com outros jovens que querem ser como nós.

  1. Que tipos e lugares de agregação juvenil, institucionais e não, têm maior sucesso dentro do âmbito eclesial, e porquê?

R: Na nossa Paróquia, temos em especial o próprio EAC (duas vezes por ano), os mini grupos de teatro, música e ação social formados por alguns tios adultos e muitos adolescentes e as atividades de meditação semanais na igreja, e ainda o MEJ, EJC e ENJUZ, entre outros, além de retiros, como o da Semana Santa Jovem.

Através destes, os jovens encontram a Cristo de uma forma mais atrativa e dinâmica, pois são jovens chamando outros jovens com alegria e entusiasmo.

  1. Que tipos e lugares de agregação juvenil, institucionais e não, têm maior sucesso fora no âmbito eclesial, e porquê?

R: Festas diversas, shows e eventos esportivos, pela diversão proporcionada.

  1. O que pedem concretamente os jovens do vosso país/dos vossos países à Igreja hoje?

R: Um maior acolhimento por parte dos adultos. Serem ouvidos e respeitados nas suas opiniões. Pedem também maior participação da família.

  1. No vosso país/nos vossos países que espaços de participação ocupam os jovens na vida da comunidade eclesial?

Na nossa Paróquia, temos em especial o próprio EAC (duas vezes por ano), EJC, MEJ, ENJUZ, entre outros.

  1. Como e onde conseguis encontrar os jovens que não frequentam os vossos ambientes eclesiais?

R: Nas escolas, nas nossas próprias famílias, nos locais onde moramos. E também em festas, praias, shoppings, shows, etc.

 

  1. d) Perguntas específicas por áreas geográficas

AMÉRICA

  1. De que modo as vossas comunidades se ocupam dos jovens que experimentam situações de violência extrema (guerrilhas, quadrilhas, prisão, toxicodependência, casamentos forçados), acompanhando-os ao longo dos percursos de vida?

R: Não temos experiência em nosso grupo de jovens com vivências dessa realidade. Pensamos que seja através da assistência social e de serviços específicos.

  1. Que formação ofereceis para apoiar o compromisso dos jovens em âmbito sociopolítico, tendo em vista o bem comum?

R: Dentro de todas as atividades jovens na nossa Paróquia, palestras, reflexões, são passados esses princípios para que naturalmente estejam preparados e comprometidos com essas questões.

  1. Em contextos de forte secularização, que ações pastorais resultam mais eficazes para prosseguir um caminho de fé depois do percurso de iniciação cristã?

R: Consideramos todas as atividades pastorais importantes. Cada um pode escolher a que se sentir mais tocado e tiver mais afinidade. Percebemos que a Pastoral da Ação Social têm sido muito procurada pelos jovens.

III. Escolhei três práticas que considerais mais interessantes e pertinentes para compartilhar com a Igreja universal, e apresentai-as em conformidade com o seguinte esquema (no máximo uma página por experiência). EXPOR A EXPERIENCIA DO EAC – EJC – MEJ E OUTROS

Vamos descrever a experiência do EAC

  1. a) Descrição: delineai a experiência em poucas linhas. Quem são os protagonistas? Como se leva a cabo a atividade? Onde? Etc.

R: Os protagonistas são os adolescentes. Primeiramente, eles são convidados a participar de um encontro de dois dias (um fim de semana), que seria como um retiro espiritual, onde são apresentados temas importantes da fé católica, através de palestras e círculos de estudo. Após este, as atividades acontecem semanalmente nas reuniões de sábado, com palestras, dinâmicas, teatro, etc., e quinzenalmente nos círculos bíblicos, quando refletimos sobre um tema da doutrina católica através de uma passagem bíblica e um texto específico.

  1. b) Análise: avaliai a experiência, inclusive em chave narrativa, para melhor compreender os elementos que a qualificam: quais são os objetivos? Quais são as premissas teóricas? Quais são as intuições mais interessantes? Como é que elas evoluíram? Etc.

R: (Os adolescentes tiveram dificuldades e não conseguiram responder a esta questão. Segundo os tios,  os objetivos e as premissas do movimento estão no regimento do EAC.).

  1. c) Avaliação: quais foram as metas alcançadas e quais não? Os pontos fortes e fracos? Quais são as consequências nos planos social, cultural, eclesial? Porque e como a experiência é significativa/formativa? Etc.

R: Como meta alcançada temos o encontro dos jovens e sua união à Cristo, porém, como pontos fracos, ainda vemos alguns grupos que se formam dentro do próprio movimento fechados em si e jovens que só participam das atividades levados pelo social, pelo encontro com outros jovens e não por Cristo.

A partir da união desses jovens à Cristo, vemos que os valores cristãos são levados por eles à sociedade, e que há um aprofundamento na fé dos mesmos.

A experiência se torna significativa justamente pelo resgate de muitos jovens que estavam alheios aos valores cristãos e que agora buscam um maior aprofundamento na fé.

Cari SAMZfollower – SAMZseguidores

Intervento del responsabile  della pastorale giovanile  zaccariana a ll’Enjuz2016 – Sao Paulo

14 novembre 2016

Cari SAMZfollower -SAMZseguidores

«Da anni i più attenti conoscitori del mondo giovanile vanno ripetendo che siamo di fronte a un cambiamento radicale nella difficile arte di trasmettere alla generazione successiva i principi ritenuti fondamentali per affrontare il duro mestiere di vivere e di vivere in società. A ciò si è aggiunta la convinzione che non c’è più nemmeno un patrimonio da ricevere: la cultura globalizzata dominante sembra affermare che il mondo inizi sempre da capo, che l’umanità non possieda capisaldi condivisi, che una scelta equivalga all’altra e che domani si possa “rottamare” quello che abbiamo acquisito oggi» (Enzo Bianchi).

«Il successo della democrazia liberale, nella seconda metà del Ventesimo secolo, si è fondato sull’estensione del campo d’azione e della prosperità delle classi medie all’interno di società globalmente omogenee, nella cornice di un ordine mondiale stabile e trasparente. Viviamo in un’epoca in cui, in mancanza di crescita e di meccanismi di correzione delle disuguaglianze, le classi medie sono stagnanti e temono un declassamento, in seno a società sempre più eterogenee, e in uno scenario mondiale instabile e oscuro. Tutto questo mentre la rivoluzione digitale, fattore di accelerazione e dunque d’angoscia, cancella l’idea stessa di rappresentanza. Ora più che mai, dunque, occorre fare di tutto per evitare che la demagogia abbia la meglio sulla democrazia». (Michelle Colombanì)

Due pensieri di persone diverse tra loro, ma assolutamente veri, tra poco li commenteremo.

 

Grazie per questo vostro invito e della vostra accoglienza che mi ricambia sempre dell’essere qui con voi! Grazie e un saluto da tanti giovani europei che sanno che vi state incontrando.

In Italia alcuni dei gruppi giovanili dei padri Barnabiti stanno lavorando su tre linee:

Spiritualità.
Cultura.
Azione.

Non si può essere cristiani senza fare cultura, senza pensare come agire per il bene degli uomini.

Uno dei beni maggiori che oggi gli uomini hanno bisogno è la cultura, la capacità di pensare. Leggere, scrivere, allarga i confini, può e deve incidere sulle nostre vite, dare il proprio contributo a costruire un futuro più giusto, un mondo migliore (Roberto Saviano).

Noi cristiani abbiamo il dovere di pensare illuminati dalla luce del Vangelo che vuole incontrare tutti gli uomini che Dio ama, tutti gli uomini di buona volontà.

Pensare le fede, pregare la fede, vivere la fede (riprendo le 2 citazioni).

Non è vero che la vita comincia sempre da capo, semmai sempre da capo è la possibilità di continuare ad amare dopo il peccato;

non è vero che non abbiamo più nulla da trasmettere, noi adulti a voi, voi giovani a noi: c’è una Storia, anche di errori, ma c’è una Storia e anche una Storia della Salvezza;

non è vero che una scelta è uguale all’altra: Dio vi ha scelti uno per uno e nessuno di voi è uguale all’altro (è scritto sulle maglie dei giovani di S. Paulo: Segueme. Eu preciso de vosse);

viviamo in un’epoca di angoscia, ma anche di opportunità che siamo chiamati a vivere;

dobbiamo sempre più vigilare sulla bontà della democrazia, cioè dobbiamo usare la testa che Dio ci ha donato.

Per vivere / fare ciò – come ci insegna il nostro Fondatore A.M.Z – abbiamo bisogno di:

pregare,
pensare,
agire.

  1. Pregare con la parola di Dio (prima ancora di Lutero SAMZ leggeva la Bibbia in volgare);
  2. Pregare davanti al Crocefisso e registrare sul vostro smartphone le ore 00 di ogni venerdì: in tutto il mondo! Gesù muore per me! Fil. 2.
  3. Tenere sempre la mente elevata a Dio!
  1. Leggere, confrontare con il pensiero cristiano;
  2. Chiedere perdono se non si legge abbastanza, anche 15 minuti al giorno;
  3. Scrivere quello che si ragiona, quello che si vuole sognare.
  1. Agire insieme, come piccolo gruppo;
  2. Agire insieme, come grande gruppo zaccariano;
  3. Agire insieme, con una grande missione: spirituale, o culturale, o caritativa.

Alcune proposte/esempi:

  1. la preghiera personale e la direzione spirituale,
  2. il riferimento alla parrocchia e/o alla scuola,
  3. la condivisione con altri gruppi della parrocchia,
  4. pregare insieme, nel mondo (25 gennaio, 5 luglio, Provvidenza),
  5. rosario della provvidenza venerdì 18 novembre;
  1. leggere un autore o degli articoli e condividere insieme,
  2. leggere un documento della Chiesa,
  3. scrivere un articolo per noi www.GiovaniBarnabiti.it;
  1. scendere dal divano (papa Francesco), evitare la tiepidezza (SAMZ), imparare ad agire come singolo e piccolo gruppo per il prossimo;
  2. l’enjuz non finisce il 15 novembre e ricomincia il 15 novembre 2017: bisogna essere SAMZfollower, zaccariani ogni giorno;
  3. sostenere un progetto di volontariato per l’estate che coinvolga tutti i giovani zaccariani in Brasile, nel mondo;
  4. imparare la pedagogia della gradualità (SAMZ): SAMZfollower day by day.

Concludo:

  1. Ieri … diceva che dobbiamo diventare migliori, certo dobbiamo e vogliamo diventare migliore, che nessuno di noi è perfetto per parlare della parola di Dio: nessuno è perfetto, ma Dio ci ha donato la sua perfezione, lo Spirito santo per leggere e vivere la parola di Dio;
  1. Una citazione del nostro Fondatore:

oh meraviglia della stupenda arte delle cose fatte da Dio! l’uomo è tale che con la libertà del suo                   animo può fare che… il male gli sia bene (Sermone V), che la perfezione cresca;

  1. Una produzione che ci faccia comprendere come si può pensare e vivere la fede anche senza la parola.

 

Grazie, pJgiannic