Jovens, Igreja e sociedade

In questa settimana in cui 300 giovani sono radunati a Roma per l’assemblea pre-sinodale offriamo ai nostri lettori le risposte dei Giovani Zaccariani di Rio de Janeiro al questionário proposto per preparare il Sinodo I Giovani, la fede e il discernimento vocazionale.

A finalidade deste questionário é ajudar os Organismos que têm direito, a expressar a sua compreensão acerca do mundo juvenil e a ler a sua experiência de acompanhamento vocacional, tendo em vista a coleta de elementos para a redação do Documento de trabalho, ou Instrumentum laboris.
Para ter em consideração as diversas situações continentais, depois da pergunta n. 15 foram inseridas três interrogações específicas para cada uma das áreas geográficas, às quais os Organismos em causa são convidados a responder.
A fim de tornar este trabalho mais fácil e sustentável, pede-se aos respetivos Organismos que enviem em resposta aproximadamente uma página para os dados, sete-oito páginas para a interpretação da situação e uma página para cada uma das três experiências a ser compartilhadas. Se for necessário e desejável, poder-se-ão incluir outros textos para corroborar ou integrar este dossier sucinto.

  1. Interpretar a situação
  2. a) Jovens, Igreja e sociedade

Estas perguntas referem-se tanto aos jovens que frequentam os ambientes eclesiais, como àqueles que vivem mais distantes ou até alheios à Igreja.

  1. De que modo vós ouvis a realidade dos jovens?

R: Através dos movimentos de adolescentes e de jovens, procurando mostrar Cristo e a vida cristã a outros jovens, de acordo com a realidade de cada grupo. Dentro do EAC temos os círculos quinzenais (com grupos de jovens de mesma idade) que são os momentos onde os jovens mais conseguem expressar o que sentem e os tios (casais) podem ouvir e orientar.

  1. Quais são os principais desafios e quais as oportunidades mais significativas para os jovens do vosso país/dos vossos países hoje?

R: O principal desafio seria seguir na sociedade a moral cristã, viver de acordo com a nossa fé, pois somos julgados por isso. Grandes são as tentações do mundo, que fazem com que os jovens se sintam mais atraídos, nos desviando do caminho da santidade, muitas vezes não disponibilizando tempo pra comunidade da igreja. Outro desafio é a falta de apoio e participação das famílias nesse processo de evangelização.

As principais oportunidades são movimentos como o EAC que nos puxam para dentro da Igreja e nos colocam em contato com outros jovens que querem ser como nós.

  1. Que tipos e lugares de agregação juvenil, institucionais e não, têm maior sucesso dentro do âmbito eclesial, e porquê?

R: Na nossa Paróquia, temos em especial o próprio EAC (duas vezes por ano), os mini grupos de teatro, música e ação social formados por alguns tios adultos e muitos adolescentes e as atividades de meditação semanais na igreja, e ainda o MEJ, EJC e ENJUZ, entre outros, além de retiros, como o da Semana Santa Jovem.

Através destes, os jovens encontram a Cristo de uma forma mais atrativa e dinâmica, pois são jovens chamando outros jovens com alegria e entusiasmo.

  1. Que tipos e lugares de agregação juvenil, institucionais e não, têm maior sucesso fora no âmbito eclesial, e porquê?

R: Festas diversas, shows e eventos esportivos, pela diversão proporcionada.

  1. O que pedem concretamente os jovens do vosso país/dos vossos países à Igreja hoje?

R: Um maior acolhimento por parte dos adultos. Serem ouvidos e respeitados nas suas opiniões. Pedem também maior participação da família.

  1. No vosso país/nos vossos países que espaços de participação ocupam os jovens na vida da comunidade eclesial?

Na nossa Paróquia, temos em especial o próprio EAC (duas vezes por ano), EJC, MEJ, ENJUZ, entre outros.

  1. Como e onde conseguis encontrar os jovens que não frequentam os vossos ambientes eclesiais?

R: Nas escolas, nas nossas próprias famílias, nos locais onde moramos. E também em festas, praias, shoppings, shows, etc.

 

  1. d) Perguntas específicas por áreas geográficas

AMÉRICA

  1. De que modo as vossas comunidades se ocupam dos jovens que experimentam situações de violência extrema (guerrilhas, quadrilhas, prisão, toxicodependência, casamentos forçados), acompanhando-os ao longo dos percursos de vida?

R: Não temos experiência em nosso grupo de jovens com vivências dessa realidade. Pensamos que seja através da assistência social e de serviços específicos.

  1. Que formação ofereceis para apoiar o compromisso dos jovens em âmbito sociopolítico, tendo em vista o bem comum?

R: Dentro de todas as atividades jovens na nossa Paróquia, palestras, reflexões, são passados esses princípios para que naturalmente estejam preparados e comprometidos com essas questões.

  1. Em contextos de forte secularização, que ações pastorais resultam mais eficazes para prosseguir um caminho de fé depois do percurso de iniciação cristã?

R: Consideramos todas as atividades pastorais importantes. Cada um pode escolher a que se sentir mais tocado e tiver mais afinidade. Percebemos que a Pastoral da Ação Social têm sido muito procurada pelos jovens.

III. Escolhei três práticas que considerais mais interessantes e pertinentes para compartilhar com a Igreja universal, e apresentai-as em conformidade com o seguinte esquema (no máximo uma página por experiência). EXPOR A EXPERIENCIA DO EAC – EJC – MEJ E OUTROS

Vamos descrever a experiência do EAC

  1. a) Descrição: delineai a experiência em poucas linhas. Quem são os protagonistas? Como se leva a cabo a atividade? Onde? Etc.

R: Os protagonistas são os adolescentes. Primeiramente, eles são convidados a participar de um encontro de dois dias (um fim de semana), que seria como um retiro espiritual, onde são apresentados temas importantes da fé católica, através de palestras e círculos de estudo. Após este, as atividades acontecem semanalmente nas reuniões de sábado, com palestras, dinâmicas, teatro, etc., e quinzenalmente nos círculos bíblicos, quando refletimos sobre um tema da doutrina católica através de uma passagem bíblica e um texto específico.

  1. b) Análise: avaliai a experiência, inclusive em chave narrativa, para melhor compreender os elementos que a qualificam: quais são os objetivos? Quais são as premissas teóricas? Quais são as intuições mais interessantes? Como é que elas evoluíram? Etc.

R: (Os adolescentes tiveram dificuldades e não conseguiram responder a esta questão. Segundo os tios,  os objetivos e as premissas do movimento estão no regimento do EAC.).

  1. c) Avaliação: quais foram as metas alcançadas e quais não? Os pontos fortes e fracos? Quais são as consequências nos planos social, cultural, eclesial? Porque e como a experiência é significativa/formativa? Etc.

R: Como meta alcançada temos o encontro dos jovens e sua união à Cristo, porém, como pontos fracos, ainda vemos alguns grupos que se formam dentro do próprio movimento fechados em si e jovens que só participam das atividades levados pelo social, pelo encontro com outros jovens e não por Cristo.

A partir da união desses jovens à Cristo, vemos que os valores cristãos são levados por eles à sociedade, e que há um aprofundamento na fé dos mesmos.

A experiência se torna significativa justamente pelo resgate de muitos jovens que estavam alheios aos valores cristãos e que agora buscam um maior aprofundamento na fé.

AVATAR è la realtà

Benvenuti a Pandora, mondo nuovo dove le montagne fluttuano, effetto Magritte e Miyazaki, anno 2154, più che un «paradiso terrestre», una terra promessa per un pianeta che si è autodivorato. Avatar è una seconda Genesi piuttosto che la contrapposizione fra l’isola dell’armonia, del «buon selvaggio», e la civiltà atrofizzata delle macchine. Non c’è paradosso in un film che esibisce la massima potenza tecnologica e contemporaneamente prende le parti di un universo «primitivo»: la luna della costellazione Alfa Centauri è un luogo post-umano, sapiente sintesi di corpo e mente, rete neurale che interconnette la vita. Il panteismo new age, sconvolgente per i devoti, è solo un’apparenza, i filamenti luminescenti dell’«albero sacro» del popolo Na’ equivalgono a un sistema nervoso collettivo, la conoscenza che corre su cavi elettronici.
Avatar corrisponde alla sua ambizione transepocale, è la forma stessa della fusione tra analogico e digitale, si costituisce come superamento dell’uno e dell’altro, è un pianeta-film ibrido per corpi ibridi. Né umani né alieni.

La forza di gravità del kolossal di James Cameron ha già attratto milioni di abitanti virtuali, spettatori sull’orlo del suicidio pur di dematerializzarsi e assumere il dna degli abitanti di Pandora. Il successo del film dice la follia politico-esistenziale degli orfani di questa Terra, e il radicale e spasmodico desiderio di cambiare mondo, se il nostro non è più riformabile. Ansia di metamorfosi.
Un successo che suona l’allarme per i columnist intergalattici, i «moderatori» dell’immaginario, scesi numerosi sulle colonne dei giornali per imbrigliare le pulsioni violente del pubblico di massa, e pronti a denunciare l’estremismo infantile di Avatar. Per ristabilire l’ordine (ir)reale costituito e riconfermare il loro status di sentinelle della cultura, ricorrono a concetti come “stereotipo”, “favola”, “manicheo”, che detto per il cinema, con disprezzo, fa ridere. Decodificata da almeno un secolo di visioni, la narrazione simbolica ha i suoi linguaggi ed eroi, i suoi rimandi alla memoria collettiva. Le armi spuntate dei centristi non avranno la meglio, ma se è giusto «spaventarsi» davanti ad Avatar, è meglio recuperare la capacità di «vedere». Anche con i molesti occhialetti 3D.

Gli «stereotipi» dichiarati del film compongono un’opera che cambia la percezione sensoriale, e fa di ogni spettatore un perfetto avatar, un «doppio», oltre il processo di identificazione, proprio come accade a Jake Sully (l’australiano Sam Worthington), mix di cellule umane/aliene, trasformato da marine paraplegico in na’vi, creatura gigantesca e azzurra, per entrare in contatto con gli aliens e convincerli a sgomberare dall’albero-casa, sotto cui si nasconde il prezioso unobtanio. Essere l’altro e rimanere se stessi.
Apocalypse Now, Un uomo chiamato cavallo, Balla coi lupi, New World… l’epoca stellare fa appello alla mitologia americana ma l’incontro di Neytiri alias Pocahontas, l’amazzone extraterrestre dagli occhi gialli felini, con John Smith alias Jake Sully, il colonizzatore, cambia segno. Non è l’innocenza a incontrare il saccheggiatore, il bianco avido del minerale marziano per la terra a secco di energia, non la nostalgia della natura incontaminata, ma un’istanza fondante di una nuova civiltà. La velocità dell’impalpabile, alberi e rocce bioluminescenti, superfici inanimate scosse da fremiti e luci cangianti, un territorio mobile, i semi del salice piangente, anima di Pandora, che volteggiano nell’aria, trasparenti meduse informatiche… Ogni cosa è un ingranaggio di un congegno complesso, preistoria futuribile con i giganteschi animali modificati da organismi conosciuti, pantere «grandi come motrici di tir», Thanator; cavalli con la criniera d’osso e le antenne vibranti da falena, Direhorse; il cane nero dalle striature vermiglie modellato sugli incubi di Francis Bacon, Viperwolf, tutti a sei zampe. Si vedrà come le frecce e gli archi dei nativi, a cavallo del manta-pipistrello Banshee, saranno potenziati dalla scesa in campo del pianeta stesso, cervello unico in movimento, «bomba intelligente» e superiore all’archeologia robotica dei colonizzatori che trascina gli uomini in una precedente guerra asimmetrica.
Molto disneyano l’inchino docile del mega-rinoceronte distrutto davanti alla svettante Neytiri, mentre anche il «drago» Leonopteryx, un uccellaio predatore dai colori sgargianti, ispirato all’aquila simbolo degli Usa, mai montato se non da semidei, si presta a far da cavalcatura al marine traditore della sua specie.

Comprensibilmente, la destra Usa se n’è lamentata e ha bollato il film come un-american. Sì, perché Jake Sully, infiltrato tra gli alieni alti tre metri, capelli rasta, abiti piumosi imperlati, un po’ Apache un po’ Maori, sceglierà il suo avatar per lottare contro il colonnello Miles Quaritch, feroce e pazzo come il Robert Duvall di Coppola, quello che al suono della Cavalcata delle Valchirie (il modulo di Quaritch si chiama Valchiria) sganciava napalm sulle foreste vietnamite.
La tridimensionalità del film crea una spazialità da vertigine, ma non è il cielo, è l’acqua che avvolge lo sguardo, Pandora è Atlantide, un pianeta liquido, abissale come il cinema di James Cameron, sempre attratto dalle profondità oceaniche di Titanic. E se nel kolossal di tutti i tempi (mai battuto al box office, forse da Avatar stesso), diretto dodici anni fa dal regista, si affondava con tutto il bagaglio del vecchio mondo, qui si rinasce nelle sembianze disumane di Jake Sully. La performance capture (sensori applicati al volto e al corpo) permette agli attori di recitare come a teatro e mantenere gesti ed emozioni nella figura trasfigurata dell’avatar.
Jake incontra Neytiri, materia e antimateria, perversione di carne e pixel, e il bacio contronatura segnerà alla fine l’azione del trasmutare, che dà, usciti dalla sala, la stessa sensazione espressa del marine quando, tornato umano, si sveglia nella sua capsula di collegamento.

Avatar è la realtà, e questo è il sogno.

Fabio Greg C.

Lasciarsi mettere in discussione

Lasciarsi mettere in discussione

Riprendiamo alcune idee che il segretario generale del Sinodo dei vescovi ha rilasciato a Piacenza in vista dell’incontro dei giovani in preparazione dell’assemblea che si terrà in ottobre.
Dall’Osservatore Romano 14 marzo 2018
Accompagnare i giovani nel percorso di vita è «un’esperienza affascinante», ma per farlo occorre lasciarsi mettere in discussione da loro e dalle varie sfide quotidiane che essi affrontano. Lo ha sottolineato il cardinale Lorenzo Baldisseri intervenendo alla giornata di incontro e ascolto per educatori e giovani sul tema «Il vento favorevole. Da un incontro simpatico con Cristo verso il Sinodo dei giovani 2018», promossa sabato 10 marzo a Piacenza dall’associazione comunità Papa Giovanni XXIII.
I giovani, ha spiegato il segretario generale del Sinodo dei vescovi, non «chiedono solo di avere qualcuno vicino che li aiuti a superare i loro momenti difficili o il loro senso di vuoto». In base all’esperienza comune, «molti di loro esprimono il bisogno e il desiderio di essere accompagnati in un processo di discernimento che li aiuti a trovare la loro “strada nella vita”». Il cardinale ha poi riproposto i tre verbi che nella Evangelii gaudium «caratterizzano il percorso di discernimento: riconoscere, interpretare e scegliere». Essi forniscono delle valide indicazioni per delineare un itinerario adatto di accompagnamento dei giovani.
Un itinerario che può essere sintetizzato in tre compiti fondamentali. In primo luogo, «illuminare il percorso personale di riconoscimento di ciò che avviene nel loro mondo interiore». Illuminare vuol dire «accendere la luce perché il giovane veda come il Signore opera nel profondo del suo cuore». Non significa, quindi, «pretendere di vedere al suo posto né di avere la soluzione pronta per ogni circostanza». Anzi, è addirittura controproducente pensare «di aver capito tutto e di doverlo solo spiegare chiaramente». È illusorio, infatti, pensare «di avere la risposta pronta per ogni cosa», quasi che si trattasse «di applicare alla vita concreta di un’altra persona una lezione imparata a memoria o uno spartito che si ripete sempre uguale nonostante la sonata sia diversa».
Il secondo compito è fornire gli elementi fondamentali affinché i giovani «sappiano interpretare in maniera esatta ciò che imparano a riconoscere dentro di sé». Il porpora- to ha fatto notare come all’interno dell’uomo sono presenti «desideri diversificati e prospettive affascinanti, ma spesso incompatibili tra loro». Occorre allora «interpretare bene ciò che si affaccia alla coscienza, in maniera da individuarne l’origine e comprenderne le conseguenze». Questo passo, ha aggiunto, prepara quello successivo, che è anche quello decisivo: lo scegliere.
Il terzo compito, quindi, è quello di «sostenere i giovani nella scelta che scoprono essere la volontà di Dio sulla loro vita», quella che «incarna la realizzazione autentica di se stessi». Con la consapevolezza che sostenere non vuole dire «decidere al loro posto». Tenendo presente questa prospettiva, diviene chiaro a tutti l’importanza che assume la persona dell’accompagnatore. «Il suo — ha sottolineato il cardinale — è un ruolo strategico, delicato e impegnativo», che richiede «un’attenzione e una preparazione particolari» basate «sulla necessità di seri percorsi di formazione». Questo perché è in gioco la «crescita dei ragazzi, degli adolescenti e dei giovani che ci vengono affidati e con i quali siamo in contatto». Perciò l’accompagnatore deve essere ben consapevole che «uno dei suoi obiettivi principali è quello di favorire una sana autonomia decisionale nel giovane che accompagna».

La Chiesa che vorrei

Talvolta quando mi capita di vivere in un ambiente di Chiesa mi rendo conto che ascoltare la Parola di Dio e viverla ogni giorno è difficile sia per le situazioni di vita nelle quali siamo coinvolti, sia per le reazioni che spesso abbiamo nei confronti di essa e degli altri.
Ognuno di noi, penso, dovrebbe vivere nella consapevolezza che abbiamo una vita troppo breve per pensare a dare problemi a quella degli altri. Bisognerebbe invece cercare di dare del valore aggiunto alla nostra vita regalando amore gratuito perché, seminando amore lentamente (non subito), l’amore crescerà. Nota bene che sto parlando appositamente in primo luogo di Chiesa dal punto di vista dei laici, perché i preti solamente non fanno la Chiesa.
Vorrei una Chiesa che vivesse di amore sincero e che in qualche modo fosse in grado di correggere coloro che le portano discordia e non la vivono in modo sereno. Vorrei che la fede diventasse qualcosa di concreto e modello di vita non solo per i laici, ma soprattutto per i sacerdoti, specialmente per quelli che approfittando del potere loro dato conducono una vita non del tutto consona alla loro vocazione.
I giovani, come gli adulti, hanno bisogno non di un predicatore che dà istruzioni di vita come fosse un manuale, ma un esempio da seguire esattamente come Gesù lo era per i suoi discepoli. Inoltre i giovani hanno bisogno di una Chiesa che accolga tutti senza giudicare perché il comandamento “Ama il tuo prossimo come te stesso” invita a non puntare il dito contro chi non condivide le tue idee. L’amore è anche e soprattutto rispetto: rispetto delle idee, del credo, delle situazioni, delle posizioni degli altri. Anche la più piccola delle comunità è l’esempio di ciò che dico. La Chiesa: giovani, adulti, sacerdoti, deve impegnarsi a mettere in pratica tutti i giorni ciò che il Vangelo ogni domenica ci dice.
Abbiamo la fortuna di poterci dissetare e nutrire con la Parola di Dio e quindi anche il dovere di testimoniarla con amore non solo con le parole ma con i fatti: l’amore è gratis: seminiamolo! Cosi anche gli altri ci seguiranno perché l’esempio è come l’amore: cresce lentamente dopo essere stato seminato.

Stefano Fr. – Torino

Giovani a Roma per i giovani

Sinodo dei Giovani in movimento.
In occasione del prossimo incontro dei delegati giovani dal mondo a Roma in preparazione al Sinodo sui Giovani nell’ottobre 2018, i nostri JuZacc Beatrice, Tommaso e Maura, hanno intervistato Mons. Bruno Forte, Arcivescovo di Chieti-Vasto, membro del Consiglio del Sinodo dei Vescovi per l’Italia.

  1. La Chiesa sta preparando un Sinodo per i giovani: ci dice in poche parole quali le sue percezioni a proposito?

La scelta di Papa Francesco di dedicare un’assemblea sinodale di Vescovi rappresentanti di tutto il mondo al tema “i giovani, la fede e il discernimento vocazionale” da una parte è in continuità con le due assemblee sinodali dedicate alla famiglia, grembo vitale in cui i giovani crescono e maturano le scelte della loro vita, dall’altra mette in evidenza come i giovani debbano essere al centro della nostra attenzione e delle nostre cure perché sono il futuro del mondo. Anche per questo, il Papa desidera che i giovani siano protagonisti attivi del prossimo Sinodo, attraverso tappe e forme di partecipazione articolate, di cui una prima è stata il questionario on line rivolto ai giovani di tutto il mondo, anche non cristiani, e un’altra importante sarà l’incontro imminente a Roma di giovani provenienti da tutto il mondo, promosso dalla Segreteria Generale del Sinodo, per approfondire i temi dell’assemblea di ottobre.

  1. Forse la Chiesa potrebbe organizzare iniziative che siano più vicine ai giovani per conquistare, dapprima, la loro fiducia e simpatia e, solo poi, alzare l’asticella per penetrare maggiormente in loro e correggere i punti ritenuti critici. È d’accordo? Quali sono, secondo lei, le strade migliori per arrivare ai giovani più efficacemente?

La strada fondamentale è amare i giovani in maniera disinteressata per comunicare loro la bellezza di Dio e la gioia del Vangelo di Gesù. A tal fine è necessario che i giovani si sentano presi sul serio, ascoltati e resi protagonisti dei cammini di riflessione che li riguardano. Dalla mia esperienza di pastore risulta chiaro che i giovani sono portatori di domende vere e di ricchezze interiori molto più di quello che a volte si fa apparire nei “media” o si ritiene da parte di osservatori troppo poco vicini al loro desiderio di vita piena e vera.

 

  1. Come mai la Chiesa non ha optato per l’utilizzo di canali comunicativi che siano il più possibile efficienti ai fini di una pubblicizzazione più incisiva riguardo al sinodo, a ciò che questo rappresenta e quali sono le ragioni che hanno fatto si che venga posto in essere?

Mi sembra che l’uso ampio della rete, col questionario on line, e il coinvolgimento delle comunità cristiane di tutto il mondo smentiscano quanto asserito nella domanda. Naturalmente, l’impegno e l’attenzione verso i giovani e l’ascolto delle loro proposte potrà variare da contesto e contesto, ma certamente non ci sarà senza una convinta adesione al progetto di attenzione e amore ai giovani che ha spinto Papa Francesco a volere il prossimo Sinodo.

  1. Lei identifica la “memoria” nelle radici della propria cultura, sostenendo che il principale fattore che affligge i giovani sia la perdita della “memoria”. Quali sono i possibili rimedi e quali le possibili soluzioni per ricucire tale “strappo”?

Togliere a una persona o a un popolo la sua memoria significa togliere ad essi le radici su cui solo l’albero della vita può crescere e dare frutto. Perciò è importante ascoltare, discernere, accompagnare e integrare i giovani senza mai sradicarli dal loro contesto vitale, ed anzi aiutandoli a scoprire tutta la bellezza della tradizione vivente in cui la loro avventura umana viene a inserirsi. Questo vale in particolare per la trasmissione della fede, che deve far tesoro della ricchezza della comunione dei credenti nel tempo e nello spazio, coniugando memoria storica e senso della mondialità, fedeltà al passato e audacia nell’aprirsi al futuro.

  1. Secondo lei gli adulti cosa stanno facendo per ricucire questo strappo?

Non è facile rispondere a questa domanda perché le situazioni sono tante e diverse e gli adulti si relazionano ai giovani secondo un campionario di modalità pressocché inesauribile. Quello che conta è che la Chiesa faccia presente il più possibile agli adulti l’importanza di ascoltare e amare le giovani generazioni, costruendo con esse un dialogo reciprocamente arricchente e una collaborazione il più possibile creativa e capace di coniugare fedeltà alla realtà e fedeltà al sogno di Dio su ognuna delle Sue creature.

  1. Oggi, soprattutto tra i giovani, spesso vengono a mancare la speranza e la fiducia nel futuro, cosa direbbe a tutti coloro che non credono si possa cambiare il mondo?

Che il mondo cambia lo stesso, anche se loro non credono nella possibilità di cambiarlo. E che un contributo a rendere migliore il futuro per tutti ognuno deve darlo secondo le sue capacità e possibilità. Chi crede non può non avere speranza, una speranza riposta nel Dio della vita e della storia, tale da saper tirare il futuro della Sua promessa nel presente degli uomini, per quanto complesso e ricco di sfide esso possa essere o apparire.

Tai Chi

Nel Tai Chi che pratico da anni, c’è un saluto con cui apriamo sempre le nostre sedute: ci si inchina lentamente tre volte portando le mani al cuore, una chiusa a pugno nell’altra.
Il primo inchino è mentalmente rivolto “al maestro che è sopra di noi”; il secondo “al maestro che è davanti a noi”; il terzo “al maestro che è dentro di noi”.
Così ci ha spiegato chi ci guida.

Il saluto è lento, tranquillo, silenzioso e mi dà tutte le volte tempo e modo per una preghiera dolce e riconoscente alla Trinità.

Mi inchino al maestro che è Padre, creatore, misericordioso, luce da cui tutto proviene e in cui tutto si ricapitolerà.
Poi mi inchino al maestro che è Figlio, via, verità e vita per me che sono ancora e sempre in ricerca.
Infine mi inchino al maestro interiore che è in melo Spirito, luce nelle scelte di ogni giorno, consolatore perfetto, ospite dolce dell’anima, dolcissimo compagno nel cammino della vita. Prego così, tutte le volte. Ho imparato nel tempo, e non sempre in modo indolore, che non ci sono altri maestri in Terra e che anche in una palestra si può pregare. Chissà se il mio saggio e profondo insegnante di Tai Chi se n’è accorto!

Ho tratto questo testo da https://www.unattimodipace.it grazie

Call me by your name

Estate 1983: tra le province di Brescia e Bergamo, Elio Perlman, un diciassettenne italoamericano di origine ebraica, trascorre le giornate con i genitori nell’ereditata villa del XVII secolo leggendo Stendhal, suonando Bach e nuotando nel fiume sotto il soffocante sole di Agosto. Gli ispiratori lontani sembrano Jean Renoir e Éric Rohmer e più che La regola del gioco, La scampagnata e Pauline alla spiaggia sono l’archetipo dell’ultimo lungometraggio del regista, con la natura che diventa metafora di una modernità fatta di attimi fuggenti.
L’atmosfera bucolica cambia quando li raggiunge Oliver, un dottorando ventiquattrenne che lavora con il padre di Elio, docente universitario; e dal primo sguardo, da quel primo: “Dopo.”, Elio ne rimane turbato, non osa corteggiarlo, pur rimanendone attratto. Ma dal momento in cui Oliver si fermerà per solo sei settimane le ore sono contate, dovendo volente o nolente abbandonare al futuro ciò che verrà costruito dai due durante la loro vicinanza. E nonostante sia un tema relegato ai minuti finali del film, quello della perdita è il fil rouge di Chiamami col tuo nome, più lampante e tangibile che in ogni altra pellicola di Guadagnino anche perché, diciamocelo fuori dai denti, mai film di Guadagnino fu degno di recensione… Che si parli di morte, di cordoglio, o di abbandono – spesso sottostimato rispetto ai primi due, ma catalizzatore di un malessere interiore pari a quello provocato dalla morte stessa –, il dolore lacera i tessuti e apre piaghe a volte impossibili da risanare: prosciuga la ricchezza del sangue, il congegno degli organi, la corona dei sogni, chiude le ali alle chimere della fantasia…
C’è un “però”, tuttavia, e quel però non potrebbe essere chiarito meglio che da D’Annunzio ne Il piacere – seguitemi un attimo, non è uno show-off, non sto citando a caso, prometto:
«La convalescenza è una purificazione e un rinascimento. Non mai il senso della vita è soave come dopo l’angoscia del male; e non mai l’anima umana [è] più inclina alla bontà e alla fede come dopo aver guardato negli abissi della morte. Comprende l’uomo, nel guarire, che il pensiero, il desiderio, la volontà, la coscienza della vita non sono la vita. Qualche cosa è in lui più vigile del pensiero, […] ed è la sostanza, la natura dell’essere suo. Comprende egli che la sua vita reale è […] il complesso delle sensazioni involontarie, spontanee, incoscienti, istintive; […] è l’impercettibile sviluppo di tutte le metamorfosi e di tutte le rinnovellazioni.»
È questo il miracolo della convalescenza: la maturazione attraverso il dolore, la purificazione grazie alla perdita. La perdita di un parente, di un amico; la perdita di Elio e Oliver. E, come Andrea Sperelli esattamente un secolo prima, il vero problema sta nel fatto che Elio questo amore lo ha perso esattamente prima di aver realizzato quanto fosse autentico, provocando dunque un dolore così profondo che solo la fine di «amori naturali» possono causare.
«Chiamami col tuo nome e io ti chiamerò col mio…» rappresenta anche una vera e propria dichiarazione di volontà di fusione con l’altro: l’“altro” che diventa “io”, l’“altro” di Merleau-Ponty nel quale ci si riconosce a tal punto da diventare una cosa sola. E in una cosa sola si trasformano i due lentamente, seguendo i pacati ritmi dell’afosa campagna lombarda, scanditi da giri in bicicletta, musica e pagine di libri. Tanti libri.
Il loro avvicinarsi prende forma in maniera naturale e spontanea, come il lungo scorrere dell’acqua che dopo numerose deviazioni e ostacoli all’improvviso si fa cascata e si manifesta in tutta la sua forza e bellezza. Questo è l’amore tra Elio e Oliver, una forza della natura che nulla può davanti alla paura se non sbocciare delicatamente, irrimediabilmente. Un amore non contro natura, ma formato dalla natura stessa.
Le loro menti si innamorano prima dei loro corpi e questo fa si che un semplice tocco di mano, una carezza sfiorata, una frase soffocata, e infine un abbraccio possano diventare la massima espressione del desiderio e della passione.
E dove il sesso e l’orientamento sessuale passano in secondo piano davanti a un sentimento che sfida e vince ogni tipo di pregiudizio e paura. E che sceglie di parlare e di non morire.
Se siano meritate le quattro nomination agli Oscar o meno rimando a pareri più esperti del mio. Ma di certo c’è che Chiamami col tuo nome ha lasciato un segno, se non indelebile, nel panorama LGBTQ cinematografico contemporaneo, dettando un nuovo modo di raccontare una storia, scevro da ogni pregiudizio o stereotipata rappresentazione di una naturalità alla quale ognuno di noi si approccia dai tempi dell’adolescenza.
«Raramente sappiamo ciò che possiamo diventare per gli altri attraverso il nostro essere. Dobbiamo rassegnarci a questo. […] Tra due persone accade che talvolta, assai raramente, nasca un mondo. Questo mondo è poi la loro patria, era comunque l’unica patria che [Elio ed Oliver] era[no] disposti a riconoscere. Un minuscolo microcosmo, in cui ci si può sempre salvare dal mondo che crolla.»

Fabrio Greg Cambielli

Le ceneri della giustizia

Praticare la giustizia.
Con questa affermazione comincia il vangelo del mercoledì delle ceneri 2018.
La giustizia sono le “opere buone” per ristabilire il bene tra le persone, in se stessi, per essere graditi a Dio.
Il tempo della quaresima è il tempo per ristabilire la giustizia di Dio, la giustizia tra Lui e l’uomo, tra l’uomo e l’uomo, tra l’uomo e gli uomini e le donne.
Questa giustizia passa attraverso l’austero segno delle ceneri imposte sul nostro capo, non solo per dirci che siamo cenere, ma specialmente per dirci che il nostro peccato in forza della giustizia di Dio diverrà come cenere e come cenere andrà disperso.
La giustizia di Dio, perché possa operare, richiede che noi “ascoltiamo il Vangelo e cambiamo vita”: che diventiamo giusti.
Per ascoltare il Vangelo bisogna fare silenzio, pregare!
Fare silenzio richiede il digiuno, digiuno del mangiare prima di tutto, ma anche della nostra mentalità, del nostro esclusivo proprio modo di pensare, di non saper rinunciare a nulla.
Si prega, si fa digiuno per cambiare vita, per meglio operare il bene, cioè l’elemosina, la carità.
Avremo tempo per riflettere su quale preghiera, su quale digiuno, su quale carità… per ora il mercoledì delle ceneri ci chiama a impegnarci in questo cammino di Quaresima: Dio si impegna con noi attraverso il segno delle Ceneri, noi ci impegniamo con Lui?
Impegnarci a essere ambasciatori di Cristo… suoi collaboratori! Questo chiede Dio nella seconda lettura (2Cor 5,20-6,2).
Preghiera, elemosina, digiuno sono gli strumenti per verificare, per crescere in questa identità di ambasciatore per rendere credibile la vocazione cui siamo chiamati: noi siamo chiamati ad affrontare il peccato, a renderlo come cenere, ma anche a collaborare con Dio in questa impresa.
Ambasciatori per chi? In particolare per i più giovani, per le nuove generazioni. I giovani hanno bisogno di testimoni credibili, di persone coerenti. Hanno ancora sete di Dio, ma più ancora di testimoni di Dio che sappiano ri-raccontare loro la proposta di Dio.
Chiediamo che questo austero rito delle Ceneri ci permetta di rinnovare la nostra esperienza di Dio perché possa meglio diventare anche la verità per le nuove generazioni.
Questa è la giustizia che ci è chiesto di praticare.

Cos’è la vita?

Cos’è la vita?
Siamo capaci di prenderla per mano, la vita che ci scorre attorno, la vita nella quale siamo chiamati a scorrere?

In un episodio della sua vita Gesù entra nella casa di Pietro e, vedendo la suocera malata, la prende per mano e la rialza alla vita quotidiana. Sembra una stupidaggine, un fatto senza grande importanza questo “prendere per mano” eppure vale più di quanto pensiamo.

In troppi ci accorgiamo che molta, forse tutta la vita scorre in solitudine, ecco perché prendere per mano non è un gesto di poco conto.
Credo che questa vita di oggi più che in altre epoche, sia da prendere per mano, la vita dal suo concepimento alla sua sepoltura. La vita da prima che fosse conosciuta a noi uomini, sino a quando sarà sconosciuta a noi uomini. Perché la vita che specialmente scorre tra questi due punti, comunque c’è anche oltre questi due punti.
Ma cos’è la vita per noi?

Lo Stato ci ha dato delle leggi per “difendere” la vita delle donne in cinta, la vita delle persone gravemente ammalate, ma forse non ci ha dato leggi per accompagnare la vita. Non siamo chiamati a fare battaglie apocalittiche o estremiste per far comprendere che la vita comunque è vita, ma a riflettere, a far ragionare sì.
L’aborto è veramente una salvezza? Per chi?
Il dimenticarsi dei poveri, dei bambini, degli anziani, degli ammalati è veramente segno di maturazione civica?
Far morire chi è gravemente malato piuttosto che accompagnare a una buona morte è un diritto del malato o una liberazione dei “sani”?
In tutte queste leggi si parla della vita delle persone o degli individui? Perché c’è differenza tra considerare un uomo, una donna, persona o individuo.

La recente “Dichiarazione anticipata di trattamento” è un tentativo di risposta a una questione spinosa, ma va usata con attenzione, né in senso largo, né in un senso stretto. Bisogna fare attenzione a che questa legge non permetta tutto ovvero limiti tutto. Prendere “per mano” questa legge sarà importante, è un dovere di noi cristiani, un dovere da assumere seriamente se non vogliamo cadere nel peccato di omissione, molto più grave di altri peccatucci che più normalmente confessiamo.
L’uomo di oggi ha paura di “prendere in mano” la malattia, di “prendere per mano” le persone che scorrono intorno alla propria vita.

Qualche giorno fa un sacerdote campano ricordava il testamento di una donna che pur avendo sempre vissuto di immagine, di mettere in mostra il proprio corpo, la propria storia di fronte alla possibilità di andare a morire in Svizzera causa un tumore devastante, una amica fidata le dice che invece dell’eutanasia poteva percorre la via italiana delle cure palliative con la sedazione profonda. Una possibilità che non conoscevo, afferma Marina Ripa di Meana, per questo farà un appello: «Voglio lanciare questo messaggio, in questo mio ultimo tratto: per dire che anche a casa propria, o in un ospedale, con un tumore, una persona deve sapere che può scegliere di tornare alla terra senza ulteriori e inutili sofferenze. Fallo sapere, fatelo sapere».

Chiediamo allo Spirito santo di insegnarci il gesto di Gesù che prese per mano la suocera di Pietro: forse non rialzeremo la persona malata, ma avremo dato dignità a lei e all’umanità.

Momenti strani della vita

Momenti strani nella vita di molti uomini possono accadere.
2000 anni fa un tizio percorreva una strada verso Damasco (si quella città dimenticata da molti oggi ma non dalla guerra!) pieno di violenza e brama di vendetta e restauro dell’ordine in nome di Dio, quando fu abbagliato e colpito da una grande luce e da una forte e decisa voce!
Voce della coscienza che parla (perché la coscienza comunque e dovunque non sa stare zitta)?
Voce di Dio (forse illusione di Dio)?
Ma la voce della coscienza e la voce di Dio, ci piaccia o no, normalmente sono una sola cosa perché Dio parla nella coscienza di ogni uomo, semmai c’è da chiedersi se le orecchie della coscienza ascoltano!
Comunque questo uomo di nome Saulo si ritrova tramortito e bisognoso dei suoi compagni per arrivare a un giaciglio, per capire quanto accaduto! Sensi sconnessi, occhi accecati, amici inermi, incapacità di mangiare, solo silenzio, e il coraggio del silenzio perché per fare silenzio ci vuole coraggio. E certe cose si capiscono solo con il coraggio del silenzio.
Trascorrono tre giorni e il silenzio continua pesante e atterrito dall’incomprensione.
Questo Saulo, tanto colto, tanto forte, tanto stimato e temuto, da solo non basta a capire se stesso.
È necessario l’intervento di uno sconosciuto di cui non si sapeva e non si saprà nulla prima e dopo questa comparsa. Hanania, questo giovane cristiano che Saulo era venuto a deportare ascoltando la stessa Voce che parlò a Saulo eccolo muoversi verso Saulo. Sicuramente con ancora un po’ di paura questo giovane si fa strumento di Dio per aiutare Saulo a colmare il suo silenzio, la sua incomprensione.
L’uomo da solo a solo non può arrivare a grandi mete, tanto meno a capire Dio, ancora di più un Dio che si è fatto uomo, come Saulo, come Hanania, come … tu che leggi.
La conversione di Saulo è la sua capacità di riconoscere al Dio in cui credeva la possibilità di rivelarsi come uomo: morto e risorto!
La conversione di Saulo è la disponibilità a lasciarsi accompagnare da Hanania nel suo cammino di comprensione.
Mi piace evidenziare l’umiltà di Saulo, ormai Paolo, nel farsi accompagnare: il Dio di Gesù Cristo, ecco la sua astuzia, non si lascia relegare in questa o quella mente, ama farsi riconoscere dal concorso di più persone. La conversione di Paolo è questa capacità di riconoscere il valore della relazione tra gli uomini, una relazione capace di accompagnare nella ricerca della verità.
E noi da chi siamo accompagnati nella ricerca della Verità e, non dimentichiamolo, chi e come accompagniamo nella ricerca della Verità?

Buona festa della Conversione di Paolo.

 

Dagli Atti degli Apostoli

9,10C’era a Damasco un discepolo di nome Anania. Il Signore in una visione gli disse: «Anania!». Rispose: «Eccomi, Signore!». 11E il Signore a lui: «Su, va’ nella strada chiamata Diritta e cerca nella casa di Giuda un tale che ha nome Saulo, di Tarso; ecco, sta pregando 12e ha visto in visione un uomo, di nome Anania, venire a imporgli le mani perché recuperasse la vista». 13Rispose Anania: «Signore, riguardo a quest’uomo ho udito da molti quanto male ha fatto ai tuoi fedeli a Gerusalemme. 14Inoltre, qui egli ha l’autorizzazione dei capi dei sacerdoti di arrestare tutti quelli che invocano il tuo nome». 15Ma il Signore gli disse: «Va’, perché egli è lo strumento che ho scelto per me, affinché porti il mio nome dinanzi alle nazioni, ai re e ai figli d’Israele; 16e io gli mostrerò quanto dovrà soffrire per il mio nome». 17Allora Anania andò, entrò nella casa, gli impose le mani e disse: «Saulo, fratello, mi ha mandato a te il Signore, quel Gesù che ti è apparso sulla strada che percorrevi, perché tu riacquisti la vista e sia colmato di Spirito Santo». 18E subito gli caddero dagli occhi come delle squame e recuperò la vista. Si alzò e venne battezzato, 19apoi prese cibo e le forze gli ritornarono.