Spazi di vita o di morte?

L’uomo e la donna hanno bisogno di spazio per vivere; in uno spazio vero e proprio sono stati posti nella notte dei tempi; ma in quella notte gli è stato donato anche uno spazio particolare e originale: la coscienza.
Lo spazio non è solo un concetto fisico o geometrico, è prima di tutto lo spazio del proprio corpo con le sue ombre e le sue luci, con le sue scelte e non scelte.
Nel volgersi di questa estate 2017 come non evidenziare tanti spazi di opportunità ovvero di tragedie.
Tanti sono i giovani che hanno investito in spazio e tempo cattivi.
Forse ricorderemo quegli adolescenti o poco più che hanno seminato morte senza senso a Barcellona. Ma perché dimenticare quanti sono morti senza senso a causa di droghe o violenze gratuite?
Giovani che uccidono e giovani che sono uccisi nello spazio di poco tempo. Lo spazio della morte sembra l’unico spazio che si voglia veramente rivelare, mettere in luce. In un modo o nell’altro. Forse era già così anche ai tempi dei Montecchi e Capuleti?
È ardito pensare che comunque siamo sempre di fronte a forme di terrorismo che vuole guadagnare spazio a ogni costo.
Noi adulti vogliamo trovare lo spazio per ragionare su questi fallimenti educativi?
I giovani di Barcellona e non solo sono “s”cresciuti nelle periferie delle nostre città, con o senza ius soli! Ma anche tanti nostri giovani sono “s”cresciuti nelle periferie educative delle nostre modernità con ius soli e … ius sanguinis!
Quando dovevamo affrontare gli spazi delle banlieu dove eravamo?
E quando dovevamo affrontare gli spazi delle discoteche e delle droghe di vario genere?
I nostri giovani cercano spazi per vivere ma se non diamo loro spazio se lo cercano in altri modi.
Forse però possiamo dare loro lo spazio di piazza Indipendenza a Roma, magari una buona doccia finale potrebbe risolvere tanti problemi in modo più efficace di tante sfide educative.

Non so se i miei tempi giovanili fossero migliori, però so che possiamo avere tempi migliori se impariamo a dare più spazio alla creatività e alla voglia di essere di tanti giovani.
Basterebbe cambiare un poco il nostro sistema di vita, basterebbe chiedere un po’ di più purché sappiamo dare un po’ di più di vita
Se sono riuscito io a trovare spazi per tanti giovani con cui lavorare, sudare, pensare, pregare, giocare, investire del buon tempo in Italia, in Albania, in Brasile perché non potremmo riuscirci di più insieme?
Insieme, insieme, dobbiamo recuperare spazio per investire di più del tempo buono per i nostri giovani, se vogliamo che la morte non trovi più spazio nelle ramblas, nelle disco, nelle piazze. È una questione di coscienza!

Giannicola M. prete

Os jovens brasileiro

De um modo geral os jovens são vistos pela sociedade como um grupo problemático a ser trabalhado continuamente, isso devido à fase que exige cada vez mais da juventude moderna. Porem, antes de ser discutido o tema juventude, vale a pena analisar e refletir o conceito da palavra juventude. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra juventude significa quadra da vida em que é jovem. Existem também outros conceitos em que Juventude é definido como período da vida do ser humano compreendido entre a infância e o desenvolvimento pleno do seu organismo.

Entretanto é importante trabalhar esses conceitos de modo coerente, isto é saber como funciona essa quadra da vida em que é jovem, buscando assim entender o jovem e seu papel na sociedade. As crianças crescem com o enorme desejo de ser adulto, ao menos chegar a maior idade, carregando em seu coração o desejo da “liberdade”. Porem, a liberdade não é vivida do jeito certo, mas afinal o que é jeito “certo”?

São Paulo Apóstolo na sua primeira carta aos Coríntios escreve: “Tudo posso, mas nem tudo me convém” (6,12). Aqui o apóstolo deixa claro que a liberdade não pode ser vivida de qualquer jeito, mas que cada um tenha consciência de como viver de modo correto e coerente. Viver do jeito certo envolve muitos valores que adquirimos dos nossos pais, como, respeito, integridade, caráter, etc.

Essas coisas não é nada mais que o fundamental para viver em paz consigo mesmo, e com os nossos entes queridos, mas e com a sociedade em geral, será que basta ter esses valores para viver de bem com todos? Na verdade é necessário saber trabalhar cada valor e coloca-los em prática no dia a dia. Alguns jovens acreditam e conseguem manter esses valores em sua vida dentro da sua casa e fora dela através da ajuda da sua família, tudo depende da sua educação e como cada um aproveita dela.

Para outros jovens a liberdade faz parte e depende de um plano espiritual, ou seja, se o jovem viver aberto a se relacionar com Deus e com a igreja. É como se a igreja fosse um caminho que vai motivar os jovens a viverem cada vez mais em contato com Deus. O jovem tem medo desse envolvimento com a igreja, talvez seja por medo de responsabilidades ou por falta de conhecimento sobre os benefícios espirituais que a igreja propõe.

O real problema é que muitos desses jovens não sabem ao certo o que é de fato a liberdade, nem onde a encontrar. Os jovens estão cada vez mais sendo manipulados pela sociedade, isso ocorre através da mídia, redes sociais, televisão, etc.

O jovem e a igreja

Quando pronunciamos a palavra Igreja, vem à mente um templo com pessoas cantando hinos de louvores gregorianos, ou até mesmo um templo cheio de pessoas falando de Deus. Para alguns jovens quando se fala de igreja, já imaginam um pastor berrando aos prantos que Jesus está chegando, ou ate mesmo vem à mente uma instituição financeira, onde tudo gira em torno do capital. Isso mesmo, a cabeça dos jovens de hoje em dia funciona exatamente dessa maneira, são muitas imagens distorcidas que se tem da igreja.

Talvez isso ocorra devido à falta de conhecimento e informação. A ignorância e a falta de entendimento fazem dos jovens ignorantes, e muitos deles se acham bons críticos por pensarem assim. Mas o que interessa discutir é o que realmente afasta os jovens da igreja? O que faz deles seres tão vulneráveis as coisas do mundo. É muito interessante refletir sobre isso, a necessidade que a juventude brasileira tem de se alimentar de espírito.

O mundo está cada vez mais conturbado, isso devido ao mundo moderno e suas exigências. Os jovens sentem cada vez mais a necessidade de se adequar a esse mundo, como se caso essa adequação não seja possível, sua felicidade e seu lugar no mundo também se torna quase impossível. O teocentrismo pode não ser mais algo relevante para a sociedade, mas deve ser relevante dentro de cada pessoa, ou seja, Deus deve ser o centro na vida de todos, caso contrário os jovens continuarão sendo vitima e reféns do mundo.

Muitos jovens acreditam que não precisam necessariamente ir à igreja para ser um cristão, eles almejam por um bem maior que seja valido para todos, esse bem pode acontecer através de suas práticas. Para eles ser cristão é isso, é fazer o bem, seguir os ensinamentos de Cristo, mas sem a necessidade de seguir uma doutrina religiosa. Isso devido à falta de informação sobre o que de fato é a igreja. Talvez igreja seja exatamente isso, na verdade ser igreja é isso, é viver em comunhão com todos, assim sempre buscando fazer o bem. Já dizia São Paulo Apóstolo em uma de suas cartas aos coríntios:

«“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós”? Se alguma pessoa destruir o santuário de Deus, este o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. A sabedoria humana é loucura» (3, 16-17).

As palavras de São Paulo deixam claro que os jovens que pensam dessa maneira estão seguindo um bom caminho, mas talvez não seja o suficiente. A igreja pode oferecer muitas coisas boas, como por exemplo, como ajudar os jovens a colocar em prática os ensinamentos de Jesus Cristo.

O que a igreja tem a oferecer?

A igreja quer fazer desses jovens bons cristãos, homens e mulheres de bem que lutam por um mundo melhor, isto é, jovens que busquem evangelizar e levar aos povos e nações o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. Mas isso não é uma tarefa fácil para as igrejas hoje em dia, as pessoas estão condicionadas a uma vida que não existe Deus, a um sistema capitalista que suga cada vez mais a juventude brasileira. Em primeiro lugar o dinheiro, em segundo lugar os bens materiais, em terceiro lugar os prazeres mundanos. E Deus? Ele entra em cena na hora do desespero, quando nada desses desejos são realizados.

As drogas, o álcool, a sexualidade desregrada, deixa os jovens cada vez mais com suas ideias e afetividades desordenadas, levando-os a cair na doença do século: a depressão, entre tantas outras enfermidades que os deixam sujeitos a todo o momento. Isso ocorre principalmente nas grandes cidades e capitais, onde tudo gira mais rápido, onde tem maior parte do capital. Essa realidade de jovens pode ser presenciada em grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. A maior causa de afastamento dos jovens da igreja são as drogas e tudo aquilo que tira o jovem da sua realidade e o afasta da verdadeira felicidade.

Hoje em dia, muitas paróquias e comunidades trabalham com movimentos de combate as drogas (cigarro, bebida, entre outras). São movimentos que contribuem para que os jovens se libertem dessa falsa felicidade e encontre a verdadeira alegria, Cristo Jesus.

Alguns jovens principalmente aqueles que não tiveram uma educação religiosa são ateus, eles acreditam em energias superiores que os movem a viver todos os dias. Assim partindo-os e os entregando a seitas com promessas e doutrinas incabíveis para os dias de hoje, e muitas vezes contrárias ao evangelho. Alguns pais batizam seus filhos por obrigação e muitas vezes por tradição, isso implica muito na busca de entender o verdadeiro sentido do batismo, sobretudo se descobrir um ser amado por Deus.

Buscar entender o lado espiritual é muito importante para o crescimento pessoal de todos, e principalmente daqueles que já estão dentro da igreja. Aos que já estão engajados orar e vigiar para que a cada dia busquem se alimentar da palavra de Deus e das coisas que os edificam como cristãos e filhos do Pai. Pois se dizer católico ou membro de qualquer religião cristã, e não se preocupar com o bem-estar espiritual, não alimentar o espírito não adianta, assim como nosso corpo necessita de alimentos para sobreviver, nossa alma precisa de Deus para nos manter vivos no espírito e em sintonia com Ele.

Cabe aos jovens das paróquias, buscarem mais a Deus e ajudar mais aos que necessitam vivenciar um encontro com Cristo, mas desde que esse encontro não seja somente momentâneo, uma vez na vida, mas que esse encontro seja diário e permanente, que haja perseverança nas orações e nas ações. Como dizia Santo Antonio Maria Zaccaria: “Correr como louco não só para Deus, mas também para o próximo”.

Widsom Paulino

Trabalhar como voluntário zacariano

Palestra no campo de trabalho de inverno para juventude zacariana; Miguel Pereira – RJ – 19 julho 2017.

Comecei a trabalhar como voluntário ainda bastante jovem, com 12/13 anos, recolhendo papel, roupas velhas e ferro para vender a fim de arrecadar dinheiro para missões. Depois de um terrível terremoto em Napoli, com 10 jovens, dediquei meu tempo para reconstruir um pequeno vilarejo.
Com o tempo, comecei a ter diferentes experiências de voluntariado, ensinando na escola com os professores, sempre convidando um jovem a dedicar seu tempo para outro alguém.
Dez anos atrás, com Cristina e outro estudando, fomos para o México na nossa nova paróquia, para trabalhar com as crianças e jovens do lugar: era cansativo, mas belo.
Quando nos encontramos no fundo do poço, quando se pensa que tudo está torto, ajudar os outros te faz perceber que seu problema é grande, mas também existem outras pessoas também com problemas, então pode voltar a sorrir. Quando você se vê como pecador e pensa que nao poderá mais amar, que não é digno do amor de Jesus, fazer um gesto de caridade lhe mostra que ainda podes amar, assim pode se reerguer de seus pecados.
Não são poucas as pessoas e jovens que dedicam seu tempo para o voluntariado. A Itália, por exemplo, tem o maior número de voluntários da Europa. Mas também são muitos os jovens que não dedicam seu tempo, por pensarem apenas em si próprios.
Dedicar tempo para outra pessoa não é um gesto romântico, é um modo de vida. Não se pode ser bom apenas para ajudar idosos ou aqueles na prisão. Um voluntário tenta ser bom em todas suas escolhas de vida. Um exemplo semi sério: não posso me colocar a serviço de alguém sem me pôr a serviço daquele que cria. A encíclica Laudato si’ recorda a força da dimensão do voluntariado dando atenção a criação. Um exemplo é como usamos a água, se pensamos somente em gastar ou se pensamos em utilizá-la conscientemente.
Há uma dimensão cristã no voluntariado: dedicamos nosso tempo a outro alguém não só por ser um gesto bonito ou para nos sentirmos bem, mas porque Jesus nos convida a servir o outro, aos pobres, porque a face de Deus é pobre. Voluntariado é uma vocação/missão!
Hoje mais do que nunca se precisa de uma formação e coordenação para trabalhar como voluntário. Isso é um dever ético, não só pelo motivo de associações laicas serem muito profissionais, mas porque um cristão não pode fazer algo com o pensamento de que uma Ave Maria basta para enfrentar devida situação. Existe um trabalho de formação que nós, Barnabitas começamos há algum tempo na Itália e estou contente de estar aqui para compartilhar com vocês essa formação.
Vocês, juvens do Rio de Janeiro, estão nos primeiros estágios dessa formação profissional e também espiritual. É uma formação que não posso fazer sozinho como padre, mas preciso que se juntem os leigos e profissionais.
Faço um exemplo: reparem e observem o modo o qual trabalham. Se coloquem a falar de nosso trabalho, do nosso modo de trabalhar. Isso é fundamental para crescer e fazer crescer.
Quando começamos nossa missão na Albânia (15 anos atrás), porque aprendemos a ver e julgar nosso trabalho, surgiu o Barnabiti APS. Uma organização reconhecida pelo governo italiano.
Especialmente no mundo de hoje, mundo esse globalizado e regulamentado, é necessário existir uma organização de referência para certificar nosso trabalho. Parece difícil, mas é necessário.
Agora temos de aprender a trabalhar melhor em conjunto com o mesmo objetivo: amar o próximo onde o Espírito Santo nos leva, este é um ensinamento de SAMZ.

Se somos #SAMZseguidores, esta é a estrada!

p. Giannicola M. Simone

L’arte della fragilità per Alessandro d’Avenia

Cari amici di GiovaniBarnabiti.it, eccomi con Alessandro D’Avenia, scrittore e uomo di teatro a parlare del suo spettacolo: L’arte d’essere fragili, tratto dall’omonimo libro.

Ciao Alessandro, tu sei uno scrittore e oggi si legge sempre di meno anche perché la pazienza è diminuita negli adulti e nei ragazzi, con quale coraggio e spirito scrive?

Io sono innanzitutto un insegnante, lo scrittore è forse una conseguenza o un completamento di questo mestiere perché mentre nel caso dei ragazzi ascolti persone, nel caso della scrittura ascolti personaggi. Sono due categorie molto delicate che chiedono di esistere un po’ di più.

Qual è il coraggio o la pazienza che ci vuole? Quella di avere un cuore a forma di grembo, in cui dare tempo, il proprio tempo, il proprio spazio, a questi personaggi e a queste persone. Chiaramente con una grossa diversità che nel caso dei personaggi la libertà è limitata, nelle persone ci vuole un rispetto sacrale di questa libertà, in cui mettersi al servizio ma quando appunto abbassi le difese e accogli come in un grembo queste vite, poi accade che queste vite possano, se voglioso, esistere un po’ di più.

Quale scintilla fa scattare la voglia di scrivere?

Mi piace la metafora del fuoco, proprio quando nella vita quotidiana si apre un varco, una ferita, qualcosa che obbliga, costringe a guardare dentro il mistero. Come se per un attimo il senso dell’esistenza che noi andiamo cercando in ogni nostra giornata si manifestasse in una maniera un po’ più piena. Allora si tratta di essere con le orecchie del cuore bene aperte e infilarsi in quella fessura, in quella crepa che si crea e guardarci dentro per sapere come va finire, non so come andranno a finire le storie che racconto, sono curioso di sapere come vanno a finire perché poi è quello che ho da scoprire attraverso quella stessa storia. Credo che ognuno di noi abbia in dono da Dio un alfabeto che è quello dei talenti che serve a dialogare con Lui. Quindi quando insegno o scrivo sostanzialmente entro dialogo con questo mistero.

Aprire il varco e far scattare crea una scintilla in te, ma farla scattare nei lettori non è forse il problema di oggi?

Se sei un cercatore onesto e autentico di verità non accade nulla nel lettore che non sia accaduto a te. Per cui se è il tuo mestiere è solo maniera, i lettori passeranno un buon momento nella lettura ma quella lettura non cambierà o non riconfigura il loro mondo interiore; se invece quello scrivere ha riconfigurato il mio mondo interiore altrettanto accade anche nel lettore. Diceva un poeta che a me piace molto, Giorgio Caproni, che lo scrittore non è diverso dagli altri, è colui che come tutti gli altri vuole scendere nell’abisso, è colui che si mette questa tuta da palombaro e affronta la paura dell’abisso e del buio e quando arriva in fondo trova tutti gli altri. E ha in più la capacità di raccontare l’immersione che ha fatto.

Incontrare gli altri! Nel tuo ultimo lavoro L’arte di essere fragili parli a Giacomo Leopardi adolescente, giovane per parlare ai giovani, partendo dal presupposto che i ragazzi di oggi hanno più bisogno di essere ascoltati, perché portatori di problematiche più gravi, più difficili rispetto al passato. Ma c’erano degli adolescenti nel passato?

Io credo che ogni periodo storico abbia la sua complessità, le sue battaglie, le sue sfide, ma l’uomo nella sua ricerca della verità, del bene, della bellezza rimane sempre lo stesso. Chiunque di noi vada al ristorante pretende un piatto buono, chiunque di noi cerchi un amico pretende un amico sincero, chiunque di noi si innamori si innamora attraverso la bellezza, non credo che questo sia cambiato. Leopardi perché lo racconto e non solo nella sua parte adolescenziale ma come tutto percorso di vita? Perché è uno che nonostante la fragilità della sua vita, guardata dall’esterno è una vita in cui a poco a poco gli è stato tolto quasi tutto, non ha rinunciato alla ricerca di queste tre cose. In particolare la bellezza e la verità che per tutto il tempo lui ha cercato di tenere insieme. Quindi questo è un viaggio che ci riguarda tutti. I giovani sono nell’età dell’apertura massima alla verità e alla bellezza, anche se gli è stato rubato, molto, tutto.

E riusciranno questi giovani ad accorgersi che gli stiamo rubando tutto?

Questo è il gioco della libertà, noi come loro, dobbiamo cercare di fare onestamente questa ricerca, poi sta accadendo per questo racconto teatrale, per questo libro, un po’ sorprendente che vengano mille ragazzi di sera a sentire un professore che parla di Leopardi. La cosa va aldilà delle mie capacità, quindi evidentemente c’è una vita interiore. I ragazzi poi quando sentono che c’è qualcosa che li riguarda, di cui hanno bisogno, accorrono.

Quando termini un libro, o uno spettacolo, cosa succede?

Ringrazio Dio di averlo portato a termine perché tutto quello di bello che c’è nella mia vita non è mio, ma viene dal fatto di essere stato educato in una famiglia che mi ha abituato a questo, a pensare agli altri, a loro devo tutto questo e poi sono stato fortunato perché ho avuto come insegnante di religione nella mia scuola padre Pino Puglisi che quando stavo al quarto anno è stato ucciso dalla mafia, allora lì mi sono detto va be ma tu adesso che fai? Che ci fai di questa vita? Di questo sangue? E li è cambiata la mia prospettiva, dal ristretto giro di cose che pensavo fosse la vita a un aprirsi anche rischiando ai propri sparuti, piccoli talenti.

Ci auguriamo che non sia sempre necessario dover arrivare a un’esperienza forte e drammatica come questa ma che anche attraverso le nostre parole ed i tuoi particolari si possono aiutare altri giovani a scoprire che hanno delle potenzialità, dei talenti, hanno delle opportunità che siano Leopardi o che siano semplici Giovanni, Marco, Gennaro credo che questo sia l’importante.

Se Leopardi non fosse stato convinto, nell’età che hanno questi ragazzi, di avere ricevuto una vocazione come poeta, non avremmo neanche una riga di questo ragazzo confinato alla periferia dello Stato Pontificio all’inizio dell’800. Ciò dimostra che ciascuno di noi anche se sembra che la vita gli tolga molto è qui perché è necessario alla grande polifonia del mondo.

Grazie Alessandro per questi dieci minuti prima del tuo spettacolo.

Grazie perché, dopo lo spettacolo, costatare che per i 100 minuti del tuo monologo non un beh o una mosca siano volati, non uno smartphone abbia suonato è stato la conferma che se sappiamo parlare alle coscienze dei giovani, anche essi sanno vivere il silenzio dell’ascolto e, sicuramente, del lasciarsi mettere in gioco.

Alla prossima, pJgiannic.

Cristiani a Mosul

Non dimentichiamo di continuare a pregare per i cristiani che soffrono a causa della fede.

Nella speranza di essere fatti degni di sedere a mensa con Isacco Abramo e Giacobbe, chiediamo a Dio per intercessione della sua Madre tutta santa, di aiutarci ad avere una fede forte e umile come quella del Centurione buono di Cafarnao, ricordandoci di tutti i sofferenti, soprattutto di quelli più umili e impotenti! di cui è il mondo, perchè essi sono la maggioranza! e di essi è il regno dei cieli! Alleniamoci nel servizio umile del bene! ricordando che il salario del peccato è la morte!

Chiesa Greco-melkita di Damasco e l’Oriente in Roma

Renovar o fervor cristão em Piraí

Como bons barnabitas, onde temos o carisma de “renovar o fervor cristão”, durante os dias 11 a 16 de abril do ano do Senhor de 2017, na cidade de Piraí, estado do Rio de Janeiro, realizamos a MISSÃO JOVEM BARNABITA, nos distritos de Varjão, Arrozal e Passa Três. Na oportunidade de anunciar a Boa Nova do Senhor, contamos com a ajuda dos padres barnabitas, Pe. Rafael Borges, Pe. Miguel Panes, Pe. Marco Aurélio, seminaristas André, Bruno cruz, Danilo, Jonathan Yure, Willian Douglas e Isaac. Contamos também com a colaboração de três jovens paroquianos, Bruna Miranda, Bruno Guerreiro, Sebastian, e este que vos escreve, seminarista Robert Cardoso.

Tivemos a graça de evangelizar durante a semana santa nesses lugares, participando das celebrações litúrgicas, procissões, rezas, além de visitas nas diversas famílias espalhadas por essas comunidades. Aconselhamos, conversarmos, rezamos, muitas vezes até nos emocionamos com a partilha da cada pessoa e procuramos ajudá-las com palavras e gestos concretos de amor, paz, fé e misericórdia, sempre deixando uma mensagem de fé e força para continuarem no caminho que não está, nem será fácil seguir, porém, se depositarmos a confiança em Deus podemos começar a dar os primeiros passos.

Santo Antônio Maria Zaccaria diz que temos que “encarar a realidade com humildade e perseverança, sem relaxamento…”, é isso que procuramos fazer, durante toda nossa caminhada e principalmente nesses momentos únicos e tão ricos que temos que aproveitar para cativar os cristãos. Fazê-los voltar ao amor primeiro, ao amor que Cristo nos deu gratuitamente numa Cruz e fixar essa certeza quando Cristo nos diz: “eis que estarei convosco todos os dias de sua vida, até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Ainda temos uma grande saída para a salvação, ainda temos um que está ao nosso lado, que nos ama, nos guarda e nos ajuda.

E, lembremos que antigamente a Cruz era vista como símbolo de tortura, mas tornou-se para nós símbolo de salvação. Temos a certeza do triunfo de Cristo sobre a morte e morte de Cruz, e para seguir esse Cristo temos que carregar nossas Cruzes de cada dia, como diz o próprio Jesus: “Se alguém quer vim após mim, negue-se a si mesmo tome a tua Cruz e me siga…” (Mc 8.34), e Santo Antônio Maria Zaccaria lembra-nos que “Cristo dá o peso de acordo com nossas forças”, Ele está ao nosso lado, para que quando cairmos não percamos a certeza que Ele nos sustentará.

SOMOS BARNABTAS FILHOS DA CONSOLAÇÃO, SOMOS CHAMADOS A SER RENOVADORES DO FERVOR CRISTÃO, HOMENS DE REFORMA HOMENS PARA REFORMA!

Temos uma grande certeza que deixamos grandes Cristãos renovados nesses poucos dias que transcenderam o curto período e se transformaram em dias válidos e fervorosos. Com certeza nosso pai fundador deve estar orgulhoso de cada filho, de cada planta e coluna de São Paulo. Ter sempre como foco o crescer sempre em coisas perfeitas, degrau por degrau. Subimos um degrau muito importante nessa missão e ajudamos outros a subirem também. Que venham outras e outras missões.

Fogo e luz a todos!

Robert Cardoso, Seminarista Barnabita

Evangelizzare in Piraí (Brasile)

Come bravi barnabiti, abbiamo il carisma di “rinnovare il fervore Cristiano”. Proprio per questo, nel mese di Aprile, nella città di Piraí, non lontano da Rio de Janeiro, abbiamo realizzato una Missione dei Giovani barnabiti: l’opportunità di annunciare la Buona Notizia del Signore.
La missione è stata preparata e realizzata dai pp. Rafael Borges, Miguel Panes e Marco Aurelio, con i seminaristi André, Bruno Cruz, Danilo, Jonathan Yure, Willian Douglas, Isaac, colui che scrive, Robert Cardoso e la preziosa collaborazione di tre giovani delle nostre parrocchie: Bruna Miranda, Bruno Guerreiro, Sebastian.
Tutti noi abbiamo avuto la grazia di evangelizzare questi luoghi durante la settimana santa, partecipando alle celebrazioni liturgiche, processioni, preghiere oltre a visitare diverse famiglie delle comunità. In questi incontri abbiamo conversato, consigliato, ragionato, … con la condivisione di ogni persona preoccupandoci di aiutarle con parole e gesti concreti di amore, pace, fede e misericordia, sempre lasciando un messaggio di fede e forza per continuare nel cammino che non è, né sarà facile da seguire, ma se confidiamo nel Signore possiamo cominciare i primi passi.
S. Antonio Maria Zaccaria disse che dobbiamo “incarnare la realtà con umiltà e perseveranza, senza rilassarci”. Proprio questo abbiamo cercato di testimoniare in tutta la settimana per avvicinare e affascinare le persone. L’obiettivo era farli tornare al primo amore, l’amore che Cristo ci ha donato gratuitamente dalla Croce così da far comprendere con certezza ciò che Cristo dice: “io starò con voi tutti i giorni sino alla fine dei tempi” (Mt 28,20). Ancora oggi abbiamo una grande opportunità per la salvezza, ancora abbiamo Qualcuno che ci ama, ci guarda e ci aiuta.
Ricordiamo che la Croce, che anticamente era considerata quale strumento di tortura, per noi è diventata simbolo di salvezza. Abbiamo la certezza del trionfo di Cristo sulla morte; per seguire Cristo dobbiamo caricarci della Croce ogni giorno, proprio come Lui disse: “Se qualcuno vuole venire dietro a me, prenda la sua croce e mi segua” (Mc 8,34). Sant’Antonio poi ci ricorda che “Cristo non ci dà un carico maggiore delle nostre forze”, Lui sta accanto a noi, così che quando cadiamo nel peccato noi siamo certi che ci sostiene.
Siamo Barnabiti, figli della Consolazione, siamo chiamati a essere rinnovatori del fervore Cristiano, uomini per la riforma. Abbiamo una grande certezza: possiamo diventare grandi cristiani in quei pochi giorni della nostra esistenza. Con certezza il nostro padre Fondatore deve essere orgoglioso di ogni suo figlio, di ogni pianta e colonna di san Paolo purché siamo sempre in grado di focalizzare come “crescere sempre nelle cose perfette, passo dopo passo”. Abbiamo fatto un passo molto importante in questa missione ora aiutiamo gli altri a fare altrettanto.
Ci auguriamo che vengano ancora altre missioni.
Fuoco e luce a tutti!

Robert Cardoso, Seminarista Barnabita”.

Spirituelle vivacité

Chers amis,
Mercredi 5 Juillet 2017 à 19h30 (de Rome) SAMZONAIR
Il se tiendra une rencontre, pas seulement virtuelle, des jeunes de nos communautés répandues à travers le monde

Nous demandons aux susdites communautés de nous offrir:
des brèves réflexions sur l’introduction au Sermon II;
ou bien des brèves chroniques sur leurs activités en l’occasion du SAMZ DAY
ou encore une rapide vidéo de leurs réflexions personnelles (maximum 3 minutes)
Prière de rendre vos dialogues simples et bien articulées (pour une meilleure compréhension et afin que le départ comme l’arrivée des paroles web soit lent!)
Pour y prendre part il est nécessaire de faire enregistrer son adhésion à: pastgiovbb@barnabiti.it et attendre le code de confirmation et de participation; s’il te plait vérifies si ta connexion internet est bien couverte.

Voici la trace pour la réflexion du Sermon II de SAMZ:
Très chers:
Si vous pensiez à la parole du Christ selon laquelle Dieu est esprit et qu’il est nécessaire quel les vrais adorateurs L’adorent en esprit et vérité (Jn 4,24) et qu’ils deviennent un meme esprit avec Lui (1Co6,17), il n’est pas difficile de comprendre que la vraie vie spirituelle consiste en ceci: que l’homme ait toujours l’intention tournée vers Dieu, et ne désire rien d’autre que Dieu, et qu’il ne se souvienne rien d’autre que de Dieu lui-meme, mieux, qu’à toute action il invoque le nom de son Dieu, qu’il l’oriente à Lui; et brièvement: il a recueilli son entendement, son vouloir, son souvenir, comprendre et opérer dans la Bonté divine; et l’esprit et la chair exulteront ensemble en Dieu Vivant (Ps.83,2); et le Christ vit dans l’homme, et non plus l’homme en lui meme (Gal2,20); et son ame est gouvernée par l’Esprit de Dieu comme le corps par l’ame; et son esprit lui rend témoignage qu’ils sont fils de Dieu (Rm8,16) et qu’ils sont un exemplaire vivant di Christ, au point de répéter avec l’Apotre:”Soyez mes imitateurs comme nous le sommes du Christ” (1Co4,16), comme s’ils disaient à peu près ceci: “Voulez-vous l’exemple vivant du Christ? Regardez-nous”.

Quelques questions de réflexion:
1. Qu’est-ce que la vie spirituelle pour toi?
2. Quel type de vie spirituelle cultives-tu?
3. Le Christ peut il vivre dans l’homme?
4. Ton ame est-elle gouvernée par l’Esprit?
5. Est-il possible d’etre “un exemplaire vivant du Christ”?
6. Sais-tu que le Pape François a convoqué un synode pour les jeunes?
7. Sais-tu ce que c’est qu’un Synode?
8. Penses-tu qu’une telle opportunité soit louable et utile?
9. Que pourrais-tu dire au Pape au sujet des jeunes?

S’il vous plait, si vous avez une photo qui illustre vos activités, prière nous l’envoyer. Elle servirait à notre programme..
Merci et bon travail,
p. Giannicola M. e tutto lo staff SAMZonair

La vivezza spirituale – SAMZonair2017

Cari amici,

mercoledì 5 luglio ore 19.30 (di Roma) Samzonair
un raduno non solo virtuale dei giovani delle nostre comunità nel mondo.

Chiediamo alle comunità di offrirci:

– brevi riflessione sull’introduzione al Sermone II;
– oppure brevi cronache delle proprie attività nel SAMZday;
– o un veloce video con le proprie riflessioni (3 minuti max)
– vi raccomando che i dialoghi siano semplici e ben scanditi (per una migliore comprensione, perché la trasmissione delle parole via web è più lento!);

Per partecipare è necessario registrare la propria adesione a: pastgiovbb@barnabiti.it e attendere codice di conferma e partecipazione; per favore verifica se hai una sufficiente connessione internet.

Ecco lo spunto per la riflessione dal Sermone II di SAMZ:

Carissimi:
           Se pensaste quel detto di Cristo che Dio è spirito e che è di bisogno che i veri adoratori Lo adorino in spirito e verità (Gv 4,24) e che diventano un medesimo spirito con Lui (1Co 6,17), non vi sarebbe difficile comprendere che la vita spirituale vera consista in questo: che l’uomo abbia sempre l’intenzione sua a Dio, ed altro non brami che Dio, e di altro non si ricordi che del medesimo Dio, anzi, che ogni sua incepta (=azione) la incominci [dopo avere] invocato il nome del suo Signore, ed a Lui la redrizzi (=diriga); e brevemente: ha raccolto ogni suo intendere, volere, mormorare (=ricordare), sentire e operare nella Bontà divina; ed insieme il cuore e la carne esultano nel Dio vivo (Sl 83,2); e Cristo vive nell’uomo, e non più esso uomo (Gal 2,20); e l’anima sua è governata dallo Spirito di Dio come il corpo dall’anima; e lo spirito suo gli rende testimonio che sono figliuoli di Dio (Rm 8,16) e che sono un esemplare vivo di Cristo, tanto che dicono con l’Apostolo: «Siate imitatori miei come noi di Cristo» (1Co 4,16), quasi dicessero: «Volete il vivo esempio di Cristo? Guardate in noi».

Alcune domande per la riflessione:

  1. Cos’è per te la vita spirituale?
  2. Quale tipo di vita spirituale coltivi?
  3. Cristo può vivere nell’uomo?
  4. La tua anima è governata dalla Spirito?
  5. È possibile essere «un esemplare vivo di Cristo»?
  6. Sai che papa Francesco ha convocato un sinodo per i Giovani?
  7. Sai cos’è un Sinodo?
  8. Pensi che sia lodevole e utile una tale opportunità?
  9. Cosa diresti al papa sui Giovani?

Per favore, se avete foto in buona risoluzione delle vostre attività le inviate?

Grazie e buon lavoro,
Giannicola M. e tutto lo staff SAMZonair

Vivacidade espiritual – Samzonair2017

Caros amigos,

quarta-feira 5 de julho as 19:30 (di Roma) Samzonair
un encontro não só virtual do jovems da nossa comunidade no mundo.

Eu peço a comunidade di ofertar:
– uma pequena reflexão da introdução do Sermão II;
– ou um breve comentario das atividades do SAMZdia;
– ou um rápido video com seus pensamentos (3 minutos max);
– porfavor eu peço que o dialogo seja simples e bem claro (para uma melhor compreenção porque a trasmissão das palavras via web è mais lento).
Para partecipar è necessario registrar o seu grupo: pastgiovbb@barnabiti.it e esperar o código de confirmação e de partecipação;
por favor verificar se tem uma boa conecção de internet.

Essa è a reflexão do Sermão II:

Carissimi:
Se pensaste quel detto di Cristo che Dio è spirito e che è di bisogno che i veri adoratori Lo adorino in spirito e verità (Gv 4,24) e che diventano un medesimo spirito con Lui (1Co 6,17), non vi sarebbe difficile comprendere che la vita spirituale vera consista in questo: che l’uomo abbia sempre l’intenzione sua a Dio, ed altro non brami che Dio, e di altro non si ricordi che del medesimo Dio, anzi, che ogni sua incepta (=azione) la incominci [dopo avere] invocato il nome del suo Signore, ed a Lui la redrizzi (=diriga); e brevemente: ha raccolto ogni suo intendere, volere, mormorare (=ricordare), sentire e operare nella Bontà divina; ed insieme il cuore e la carne esultano nel Dio vivo (Sl 83,2); e Cristo vive nell’uomo, e non più esso uomo (Gal 2,20); e l’anima sua è governata dallo Spirito di Dio come il corpo dall’anima; e lo spirito suo gli rende testimonio che sono figliuoli di Dio (Rm 8,16) e che sono un esemplare vivo di Cristo, tanto che dicono con l’Apostolo: «Siate imitatori miei come noi di Cristo» (1Co 4,16), quasi dicessero: «Volete il vivo esempio di Cristo? Guardate in noi». Antonio Maria Z.

Algumas perguntas para refletir:
1. O que è para você a vida espiritual?
2. Qual tipo de vida espiritual coltive?
3. Cristo pode viver no homem?
4. A tua alma è governada pelo Espirito Santo?
5. É possivel ser «um esemplo vivo de Cristo?»
6. Você sabe que Papa Francisco convocou um Sinodo (assemblea) para os jovens?
7. Você sabe o que è um Sinodo?
8. Você pensa que seja boa e util esta oportunidade?
9. O que você diria ao Papa sobre os Jovens?

Por favor se você tem algumas fotos das atividades enviame.

Obrigado e bom trabalho,
p. Giannicola e toda a minha equipe de SAMZonair.